A sessão ordinária desta terça-feira (4), além de marcar o reinício dos trabalhos parlamentares na Câmara Municipal de Goiânia, também teve o retorno do vereador Zander Fábio às atividades em plenário desde que houve decisão que decretava prisão dele no final do mês de junho. No fim do mês passado, a justiça concedeu habeas-corpus para ele continue a responder o processo em liberdade. Zander alega inocência e que o processo não prejudica o mandato dele.
“Confio muito na Justiça, por confiar muito na Justiça a mesma decisão no nosso entendimento equivocada é a mesma decisão que me dá condição hoje de poder discutir hoje todo o mérito. Estou em boas mãos, meus advogados têm feito um bom trabalho, nós tivemos agora no Tribunal a decisão do agravo que foi concedido para que possamos discutir em todas as instâncias da decisão que foi proferida em primeiro grau”, argumenta o parlamentar.
Em julho a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por unanimidade, concedeu habeas-corpus ao vereador condenado, em primeira instância, por peculato e organização criminosa a 9 anos e seis meses de prisão por participar de esquema de corrupção e desvio de recursos da previdência da extinta Companhia de Obras e Habitação de Goiânia (Comob). O relator do voto, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, considerou ilegalidade na expedição de mandado de prisão, uma vez que houve embargos e foi facultado ao réu o direito de recorrer em liberdade.
O parlamentar avalia que o processo judicial não o atrapalha ao realizar as ações do mandato dele.
“Confio muito na justiça, por isto que estou aqui fazendo o meu trabalho. Isto não me atrapalha aqui. Continuo realizando atividades. Meu trabalho não parou e não cessará. São fatos processuais. São fatos que a própria justiça tem que avaliar. Não houve fraude na previdência no meu entendimento. Vou prosseguir com o meu mandato. Se Deus quiser tão logo tudo estará resolvido”, afirma.
Zander e o ex-vereador Amarildo Pereira foram diretores financeiros da extinta Companhia de Obras do Município (Comob), em 2000, e teriam alterado cheques destinados, originalmente, para o recolhimento de INSS.
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