09 de agosto de 2024
Farpas trocadas • atualizado em 18/08/2022 às 18:44

Em resposta a Mabel, Caiado justifica que Enel impede instalação de novas empresas em Goiás

Caiado pontuou que sua administração tem empenhando em aumentar os incentivos para pequenas e médias empresas
Caiado e Mabel tem trocado farpas em torno da Enel (Foto: Montagem DG com fotos de divulgação das assessorias)
Caiado e Mabel tem trocado farpas em torno da Enel (Foto: Montagem DG com fotos de divulgação das assessorias)

Ao participar da sabatina promovida pela Difusora Goiânia na manhã desta quinta-feira (18/08), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) culpabilizou a Enel Goiás e disse que a companhia italiana impede a abertura de novas empresas em território goiano. Era uma resposta ao questionamento feito pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (Republicanos).

Mabel questionava Caiado sobre porque empresas não estavam se instalando em Goiás. Ao contrário, grandes empresários estavam mirando investimentos em estados vizinhos. O presidente ainda indagava sobre benefícios fiscais como o Protege, extinto pela atuação administração.

O governador enfatizou que os benefícios aplicados pelas administrações anterior miravam poucas empresas. “Algumas grandes empresas, no máximo umas 10, recebiam em torno de 8 bilhões de incentivos fiscais por ano”, pontuou. Caiado pontuou que sua administração tem empenhando em aumentar os incentivos para pequenas e médias empresas. “Goiás continua crescendo fortemente, registra o maior número de empresas ao longo desses anos todos. Não concentrou apenas em poucas cidades mas expandiu a pequena, micro e média empresa. São geradores de muito mais empregos para Goiás”, pontuou.

A partir daí, não faltaram críticas ao presidente da Fieg e a Enel. “As informações do presidente [Mabel] são totalmente desconectadas de Goiás”, pontuou. “Qual é o fator limitante do crescimento das empresas em Goiás? Porque não tem mais empresas instaladas em Goiás hoje? O fator que impede as empresas a ampliarem e expandirem suas ações em Goiás?”, indagou Caiado.

A resposta à pergunta retórica foi dada pelo próprio governador. “O fator limitante é exatamente o fornecimento de energia elétrica. Não tem mais empresas exatamente por isso. O que eu recebo de empresários diariamente e que não aguentam mais gastar com óleo diesel, gastando com gerador, uma queixa generalizada. O que acontece? Qual o fator impeditivo para Goiás crescer e quem faz parte desse processo? Exatamente a pessoa que formulou a pergunta. Como ele pode responder pela Federação da Indústria sendo que ele foi o grande entusiasta dessa entrega?”, disparou.

Caiado e Mabel vêm utilizando a imprensa para desferir críticas um ao outro e se tornaram ao longo dos últimos anos, ferrenhos adversários políticos. Na esteira de ataques, utilizam a Enel como arma para aumentar as críticas um ao outro. O primeiro, justifica que a companhia elétrica tem prestado um mau serviço e que o empresariado goiano já não aguenta mais o desserviço.

Mabel, já diz que o real culpado pela má prestação do serviço é o governador Ronaldo Caiado que tem amplificado os problemas da companhia italiana. A tese do empresário é que a Enel adquiriu uma empresa sucateada a partir da Celg GT e tem feito o que está ao alcance para melhorar a prestação de serviço ao usuário goianiense.


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