22 de dezembro de 2024
Política

Em programa de rádio e TV, tucanos reforçam críticas ao governo

O PSDB tem seis governadores e uma grande bancada na Câmara e no Senado, mas apenas quatro lideranças nacionais participaram do programa do partido, exibido hoje (28), às 20h30, em cadeia nacional de rádio e televisão.

O programa reprisou os ataques que o partido vem fazendo ao governo na imprensa, nas ruas e na tribuna do Congresso. A presidenta Dilma Rousseff e o PT foram criticados por promessas de campanha não cumpridas e pelo atual cenário de crise política e econômica.

O primeiro a falar foi o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que disse ter o governo escolhido o caminho errado para sair da crise, com o aumento dos juros e impostos. Como alternativa, Alckmin sugeriu mais investimentos para a geração de emprego e renda.

Em seguida, o ex-governador e atual senador José Serra (SP) dirigiu as críticas ao PT, que, segundo ele, foi avisado sobre a crise econômica, mas “se fez de surdo e não cuidou de prevenir a crise. Só pensou em ganhar a reeleição”.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) criticou o arco de alianças do governo no Congresso Nacional. “A economia vai muito mal e a presidenta é refém de uma base de sustentação no Congresso que a cada dia é cada vez mais do tipo toma lá, dá cá. Na verdade, ela está pagando pela herança maldita que o [ex-presidente] Lula deixou.”

Presidente nacional do partido, o senador Aécio Neves (MG) acusou o PT de ter-se omitido diante dos problemas que geraram a crise e de ter tomado decisões para se manter no poder.

Aécio Neves disse que o partido vai se posicionar contra as medida anunciadas pelo governo, como o aumento de impostos, mas que se posicionaria a favor de medidas como a redução dos encargos na folha de pagamento das empresas, corte na taxa de juros e contra a retirada de direitos.


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