07 de agosto de 2024
Política

Em pleito antecipado, Lissauer é reeleito e fica na presidência da Alego até 2023

Foto: Divulgação
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O deputado Lissauer Vieira (PSB) ganhou mais dois anos de mandato como presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Com 40 votos dos 41 parlamentares da Casa, o pessebista foi reeleito e fica à frente do Poder Legislativo até janeiro de 2023.

O único deputado que não votou foi Paulo César Martins (MDB), que não esteve presente na sessão, pois representava a Assembleia no funeral da prefeita de Doverlândia. “Foi uma vitória maiúscula. Os deputados tiveram consciência do nosso trabalho nesses primeiros meses à frente do Poder Legislativo”, disse Vieira após a reeleição.

O pleito foi antecipado pelos parlamentares para evitar uma interferência do Executivo. Porém, o governo ainda indicou um representante para compor a mesa diretoria. O deputado Álvaro Guimarães (DEM) entrou na disputa com Cláudio Meirelles (PTC) pela 1ª secretaria. A corrida pelos votos foi quente, e o líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), trabalhou junto com a base pela aprovação do nome do demista.

De acordo com Lissauer Vieira, embora ele tenha trabalhado para o consenso em todos os cargos da mesa diretora, era natural que houvesse disputa por alguns.

“Durante a manhã trabalhamos muito para alguns outros colegas, que tinham interesse em disputar, recuarem. Eles abriram mão de disputarem espaços na mesa diretora, mas ficou a disputa da 1ª secretaria. O deputado Álvaro Guimarães conseguiu convencer os outros deputados. A democracia é assim. A maioria é que decide. Venceu o bom senso”, comentou.

Irritado com a interferência do governo, que causou sua renúncia à disputa do cargo, Cláudio Meirelles endureceu o discurso contra o governo. O parlamentar do PTC disse que jamais fez oposição ao governo, mas que, a partir de agora, não dará celeridade aos projetos do governo. Meirelles afirmou que utilizará o prazo máximo previsto pelo regimento para despachar as matérias enviadas pelo Executivo. Segundo o presidente, se o regimento interno for respeitado, a única coisa que o governo pode fazer é antecipar o envio de projetos.

“A Casa nunca foi oposição e não será. A Casa é independente. Mas os deputados têm opção de serem oposição ou não. O deputado Cláudio foi eleito legitimamente e continua 1º secretário até o final de janeiro de 2021. Ele tem o direito dentro do regimento. O prazo regimental que ele tem para assinar o toque de lei é direito do deputado Cláudio e tem que ser respeitado. O governo, se quiser aprovar algum projeto, terá que mandar com antecedência”, ponderou.

O posto de 3º vice-presidente, criado recentemente, ficou a cargo de Major Araújo (PSL). Havia a expectativa de uma eleição para o cargo nesta quarta para um mandato tampão, até 2021. O candidato da chapa vencedora é Paulo César Martins. Como o emedebista estava em Doverlândia, o pleito para esta posição foi adiado para a próxima semana.

Confira a composição da mesa diretoria para o biênio 2021-2023

Presidente: Lissauer Vieira (PSB)
1° vice-presidente: Henrique Arantes (MDB)
2° vice-presidente: Cairo Salim (Pros)
3° vice-presidente: Major Araujo (PSL)
1º Secretário: Álvaro Guimarães (DEM).
2º Secretário: Júlio Pina (PRTB)
3º Secretário: Sebastião Caroço (PSDB)
4º Secretário: Iso Moreira (DEM)

 


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