14 de agosto de 2024
Cidades

Em nota, Secretaria de Saúde confirma que atendeu gestante

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia reafirmou, por meio de nota enviada à imprensa nesta quinta-feira (18) que não negou atendimento à gestante menor S.A.S por falta de documentos pessoais. Segundo o texto, consta nos registros da SMS que a jovem esteve Centro de Saúde da Família do Crimeia Oeste no 28 de abril, onde recebeu vacina contra H1N1 e foi orientada sobre todos os procedimentos para dar sequência ao atendimento e iniciar o pré-natal.

Em ofício encaminhado ao Conselho Tutelar da Região Norte, o Distrito Sanitário da Região orienta pelo retorno da paciente à unidade ou a uma maternidade pública caso não conseguisse retirá-los. Na ocasião, o Cartão SUS foi providenciado para que a paciente pudesse fazer os exames necessários, mas depois do dia 28 a família não retornou à unidade de acordo com os registros da SMS.

“O Sistema Único de Saúde não nega atendimento aos usuários que não tem documentos pessoais”, destacou o secretário municipal de saúde de Goiânia Fernando Machado. Ele lembra que a SMS atende muitos usuários sem documentos, como é caso do projeto Consultório de Rua, que atende pessoas em situação de rua, usuários de drogas e outros casos em situação de risco social.

O secretário informa que as apurações administrativas já foram iniciadas na SMS e que toda a documentação será encaminhada à Delegacia responsável pelo caso, ao Conselho Tutelar e Ministério Público. “Caso haja responsabilidade por parte de algum servidor, a SMS tomará providências, mas as investigações preliminares não apontam negligência da saúde”, afirma o secretário.

O diretor de Atenção à Saúde da SMS, médico Sandro Rodrigues ressalta que no documento emitido pelo CSF Crimeia Oeste ao Conselho Tutelar, demonstra preocupação com o estado de saúde da jovem e com o registro do bebê. “Suspeitamos que a família, ao não conseguir os documentos optou por não procurar a unidade e só voltou a nos procurar quando o estágio da doença da jovem já estava avançado”.

A jovem foi atendida no Hospital e Maternidade Dona Iris, onde teve parto induzido e agora está recebendo tratamento para se curar de uma sífilis, que os médicos suspeitam ter ocasionado a morte do bebê.


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