O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece à frente em um dos colégios eleitorais mais importantes do Brasil e em novo levantamento feito pela Quaest, encomendada pelo Banco Genial e divulgado nesta quinta-feira (27/10), aparece com 45% das intenções de votos totais. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 40% da preferência do eleitorado.
Os indecisos são 8% e os que declaram que vão votar branco, irão anular o voto ou sequer irão votar chegam a 7%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos e a pesquisa ouviu 2.200 eleitores em Minas Gerais entre os dias 24 e 27 de outubro.
O levantamento divulgado a três dias da eleição é um balde de água fria na campanha do presidente Jair Bolsonaro que aposta em reverter a votação no estado, tido como estratégico na vitória geral para presidente da República. Mesmo com a margem de erro com dois pontos de diferença, a distância no Estado é grande.
Considerando apenas os votos válidos, o ex-presidente Lula obteria 53% enquanto Bolsonaro ficaria com 47%. A pesquisa que mede também os votos do “likely voter” – o eleitor provável que de fato irá votar e não absterá o voto – Lula terá 52,2% ante a 47,8% de Bolsonaro.
Apoio de Zema não altera cenário
Para atrair votos no presidente Jair Bolsonaro (PL), o chefe do executivo fez questão de ter assim que o segundo turno iniciou, o apoio do governador Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno.
A costura do apoio era tida como crucial para atrair o eleitor e virar votos lulistas, algo que não aconteceu. A pesquisa levantou que 68% do apoio do governador não alterou a intenção de voto. Para 23%, no entanto, aumentam as chances do voto em Bolsonaro com o apoio de Zema.
Uma parcela minoritária do eleitorado (6%), considera que o apoio de Zema tem um impacto negativo na chance do voto em Bolsonaro. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09544/2022.
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