O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) anunciou na tarde desta segunda-feira (14/02) que vai enviar para a Câmara dos Vereadores um projeto de lei que concede auxílio locomoção para os servidores temporários da Secretaria Municipal de Educação e que atuam na educação básica do município, além dos que atuam em áreas administrativas. Ele se manifestou por meio das redes sociais. “Para garantir a valorização dos profissionais que muito contribuem para a formação de crianças”, destacou.
O republicano ainda destacou o histórico em torno da educação desde que assumiu a Prefeitura de Goiânia. “Meu compromisso com a Educação é permanente. Prova disso foram os investimentos do primeiro ano da minha gestão, como a criação de 3 mil vagas e cerca de R$ 40 milhões empregados na reforma e ampliação das unidades. A comunidade escolar pode continuar contando comigo!”, pontuou.
A matéria será protocolada nesta terça-feira (15/02) para que os parlamentares já possam apreciar o texto e colocá-lo em pauta. Como o prefeito tem maioria na Câmara, a tendência é que o projeto seja apreciado em breve. “Para garantir a valorização dos profissionais que muito contribuem para a formação das nossas crianças e para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e digna”, destacou.
A ação acontece em meio a uma enxurrada de críticas que o prefeito vem levando de servidores públicos, que reivindicam o pagamento da data-base. Professores também aguardam uma resposta do republicano em torno do reajuste do piso. O Sindicato Municipal dos Servidores da Educação em Goiânia (Simsed) já anunciou uma paralisação para esta terça-feira (15/02) em unidades da rede de ensino da capital. De acordo com a entidade, mais de 100 instituições devem ficar sem aulas na data.
A lista, conforme o Simsed, ainda está sendo fechada e o número pode aumentar. “Acreditamos que até o fim do dia muitas instituições devem decidir pela paralisação”, disse o coordenador-geral do sindicato, Antônio Gonçalves Rocha Júnior, em entrevista ao Diário de Goiás. A Prefeitura, no entanto, diz que o sindicato não é reconhecido por lei e por isso não tem autonomia para falar sobre a classe.
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