22 de dezembro de 2024
Destaque • atualizado em 17/08/2021 às 12:04

Em meio à crise política entre os poderes, Ronaldo Caiado vai a Brasília para pacificar o clima

Foto: Thyago Humberto/DG.
Foto: Thyago Humberto/DG.

O governador Ronaldo Caiado vai a Brasília, no final da tarde desta terça-feira (17), reunir-se com autoridades para discutir o cenário político atual brasileiro. O chefe do Executivo goiano disse que o intuito é atenuar o clima entre os poderes para defender a democracia.

“O que cabe a nós neste momento e cabe a mim com a experiência de vida e com o relacionamento que tenho ser um elemento moderador. Ninguém mais do que eu defende a autonomia das instituições e a democracia, agora num momento como esse não é hora de queda de braço. É hora de ter uma pessoa como eu que estarei hoje em Brasília buscando exatamente um processo de pacificação”, disse o político à Rádio CBN.

Sem citar nomes, o governador disse que é preciso defender a democracia porque há determinadas ações que podem colocar a democracia em risco e, por isso, é preciso buscar o diálogo.

“Qualquer ação de ruptura bota em risco o sistema democrático. Existem dois pilares na vida que eu não abro mão deles: primeiro, defesa da vida; segundo, da democracia. Quando você um processo tão delicado como este, a posição minha com a experiência de vida que tenho, é exatamente acalmar as coisas é buscar o diálogo”, pontuou Caiado.

O ambiente político no Brasil é considerado atípico por especialistas em ciência política. Após a prisão do ex-deputado Roberto Jeferson e aliado hoje de Jair Bolsonaro, o presidente disse que iria ao Senado pedir o impeachment de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta segunda-feira (16), a ministra do STF Cármen Lúcia pediu manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, acerca da notícia-crime contra o presidente Bolsonaro.

Também na semana passada, o ex-deputado federal e cantor Sérgio Reis pediu em redes sociais que manifestantes vão a Brasília, em 7 de setembro, apoiar Bolsonaro e pedir a destituição dos ministros do STF.


Leia mais sobre: / Destaque / Política