27 de novembro de 2024
Brasil

Em live, Bolsonaro volta a afirmar que “Mais Médicos” era composto por “agentes e militares” cubanos

(Foto: Reprodução/Youtube)
(Foto: Reprodução/Youtube)

Ao lado do ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Marcos Pontes, Bolsonaro comentou na live desta quinta-feira (01/08) sobre o lançamento do programa “Médicos pelo Brasil”, que substituí o extinto “Mais Médicos”. “Acabou aquele programa ‘Mais Médicos Cubanos'”, afirmou o presidente da República.

O presidente da República ressaltou que o novo programa será composto apenas por médicos brasileiros. “Serão exclusivamente formados por médicos formados pelo Brasil. 13 mil vagas e o salário começa com 13 mil reais e majora bastante de acordo com o local”.

Na realidade, segundo o que foi anunciado pelo ministro da Saúde, Nelson Mandetta no lançamento do programa, a bolsa-formação que será dado aos selecionados pelo novo programa, será de R$ 12 mil reais.

Os profissionais que forem alocados em lugares remotos irão receber uma gratificação de R$ 3 mil reais. Quem for trabalhar em distritos indígenas, localidades ribeirinhas e fluviais receberá um adicional de R$ 6 mil reais.

Poderá haver variações ao longo do tempo de serviço, de acordo com a localidade que o médico for designado. São quatro níveis salariais que variam entre R$ 21 mil e R$ 31 mil, já incluído os acréscimos por desempenho que pode variar entre 11% a 30% do salário- medido pela qualidade de atendimento e satisfação da população – e dificuldades do local.

Ao anunciar o fim do Mais Médicos, na live, Bolsonaro o chamou de “Mais Médicos Cubanos” e disse que o dinheiro era enviado para a “ditadura cubana”.

Também afirmou que os médicos do antigo programa na realidade “eram agentes e militares cubanos”. “Acabou aquele programa Mais Médicos Cubanos. Mais dinheiro para ditadura cubana e eles mesmos romperam o contrato, abandonaram o serviço aqui, porque seriam pegos, né? Muitos deles eram agentes e militares cubanos. E tavam mandando aí em torno de R$ 1 bilhão por ano para a ditadura cubana e uma pequena parte do salário com os cara aqui. Então acabou esse programa, hoje o nosso ministro da Saúde, Mandetta, lançou esse programa ‘Médicos pelo Brasil'”, sentenciou.


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