07 de agosto de 2024
Economia • atualizado em 26/09/2023 às 16:18

Em Goiânia, preço das carnes chega a cair 10,08% em 2023

Entre os grupos que apresentam um destaque na queda está 'Alimentação e bebidas', com quarta queda consecutiva e a sexta em 2023
Goiânia registra a segunda menor variação positiva entre os locais pesquisados (CNA/Wenderson Araujo/Trilux)
Goiânia registra a segunda menor variação positiva entre os locais pesquisados (CNA/Wenderson Araujo/Trilux)

Os preços de alimentos recuam na capital goiana pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial do governo. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26), Goiânia é apontada como a segunda menor alta com uma variação de 0,14% na inflação.

Entre os grupos que apresentam um destaque na queda está ‘Alimentação e bebidas’ (-0,57%), quarta queda consecutiva e a sexta em 2023. Os dados confirmaram que o preço das Carnes tiveram uma queda de (-0,83%), e já acumulam queda de -10,08% em 2023. Também contribuíram para a queda neste grupo as reduções nos preços do lanche (-0,14%), pão francês (-0,67%), leite longa vida (-2,82%), frango em pedaços (-1,30%), queijo (-0,85%) e tomate (-3,98%).

Outro grupo com queda significativa foi o da Habitação (-0,60%), puxada principalmente pelas quedas em aluguel residencial (-0,73%), energia elétrica residencial (-0,58%), condomínio (-1,98%) e gás de botijão (-1,04%). Esse último apresenta acumulado de -7,10% no ano e de -9,38% nos últimos 12 meses.

Por outro lado, na análise, o grupo Transportes (1,59%), apresentou alta na prévia da inflação em Goiânia e foi pressionado pela variação nos preços dos Combustíveis de veículos (5,50%), que são: gasolina (5,31%), etanol (1,84%) e óleo diesel (23,74%). Outros grupos com alta foram Despesas pessoais (0,31%) e Educação (0,03%), que destacam, respectivamente, hospedagem (1,99%) e atividades físicas (0,96%). Confira a tabela:

Cenário nacional

No cenário nacional, a prévia da inflação ficou em 0,35% em setembro, 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em agosto (0,28%). A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 p.p.) vieram de Transportes, devido, principalmente, à alta de 5,18% na gasolina.

Pela primeira vez desde 2020, os alimentos estão em queda há quatro meses seguidos. Entre os alimentos que tiveram a maior queda estão batata-inglesa (-10,51%), cebola (-9,51%), feijão-carioca (-8,13%), leite longa vida (-3,45%), carnes (-2,73%) e frango em pedaços (-1,99%).

Já o arroz (2,45%) e frutas (0,40%) subiram de preço, com destaque para o limão (32,20%) e para a banana-d’água (4,36%). Confira gráfico:


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