05 de dezembro de 2025
Setor produtivo

Em Goiânia, ministro do Trabalho firma parceria com Adial para captação de vagas

O objetivo, segundo Luiz Marinho, é fazer uma conexão do sistema público-privado, ampliando o acesso das vagas aos trabalhadores, de acordo com o seu perfil, por meio do aplicativo
Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás
Foto: Altair Tavares/Diário de Goiás

A Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) e o Ministério do Trabalho e Emprego assinaram, na manhã desta quinta-feira (3), Acordo de Cooperação Técnica com foco na otimização dos processos de recrutamento e seleção para o setor produtivo goiano.

A cerimônia ocorreu na sede da entidade, com a presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. A medida visa a captação de vagas por intermédio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), ampliando o acesso das empresas associadas à Adial, tanto ao Sistema Sine quanto à plataforma digital Emprega Brasil.

“É com muita honra que a gente consegue essa parceria com o Ministério do Trabalho, com o governo federal, para que essas vagas, que hoje já são mais de 7 mil nas nossas associadas, possam chegar a quem tem interesse realmente de trabalhar com carteira assinada, que é com certeza a condição melhor de trabalho decente que temos em nosso país”, frisou o presidente executivo da Adial, Edgar Portilho, conhecido por Tchequinho.

O objetivo, segundo o ministro do trabalho, é fazer uma conexão do sistema público-privado, ampliando o acesso das vagas aos trabalhadores, de acordo com o seu perfil, por meio do aplicativo. “Esse convênio ajudará a dimensionar a informação no território”, frisou. “Queremos portanto conectar as vagas ofertadas pelas empresas no sistema público, de forma que fortaleça o Sine e a gente satisfaça o trabalhador e as empresas”, salientou Marinho.

CLT x Pejotização

Em entrevista à imprensa, o presidente da Adial destacou a importância do acordo para a formalização de trabalhos no Brasil. “Essas parcerias são muito bem-vindas para que a gente capacite, ofereça essas vagas e estimule os nossos irmãos brasileiros a voltarem a ter suas carteiras assinadas”, enfatizou, apontando os benefícios da condição.

O ministro Luiz Marinho também defendeu a manutenção do vínculo trabalhista por meio do sistema de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Segundo ele, a chamada “pejotição” destrói a previdência, o fundo de garantia e o Sistema S. “A pejotização é um processo perverso que pode destruir tudo o que levamos décadas e décadas para construir”, disse.

Redução da jornada de trabalho

Em entrevista à imprensa, Marinho salientou ver com bons olhos a possível redução da jornada de trabalho. “Agarra a oportunidade e vamos ajustando as possibilidades”, frisou. “A 6 por 1 é a jornada mais cruel que existe para os trabalhadores, em especial para as trabalhadoras. Um dia só de folga na semana é de fato muito difícil. Pensa, estar amarrado seis dias por semana. É complicado!”, acrescentou.


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