Nesta última quarta-feira (3), Adriano Silva Guimarães, de 46 anos, morreu após um confronto com a Rotam, no setor Aeroviário, em Goiânia. O homem, foragido da justiça de Minas Gerais, possuía uma extensa ficha criminal, somando mais de 60 anos de reclusão, incluindo crimes como roubo a instituição bancária e participação em organização criminosa.
Na ocorrência, equipes do Batalhão da Rotam, com base em informações do serviço de inteligência da Polícia Militar, deslocaram-se para verificar um imóvel onde possivelmente Adriano estaria escondido. Ao realizar a escalada no muro, a equipe avistou o suspeito na sala, que tentou fugir pelos fundos do imóvel.
Após intensa troca de tiros, o criminoso foi neutralizado, sendo retirada dele uma pistola TH9 Taurus calibre 9mm. A arma estava com numeração suprimida, colocada em segurança, com um cartucho deflagado na câmara devido a uma pane. Segundo a Rotam, socorro médico foi imediatamente acionado, porém, o óbito foi constatado no local pela equipe médica.
Além da ficha criminal que inclui crimes como roubo a banco e participação em organização criminosa, Adriano também possuía envolvimento no homicídio de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes (CADU), também era assassino confesso do cartunista Glauco e seu filho, Raoni, ocorrido no Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia.
Em junho de 2023, as Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (ROTAM), completou 42 anos de atuação em Goiás. Criada em 1981, a Rotam celebrou a data com uma exposição e ganhou do estado um espaço de treinamento de tiro. O espaço é utilizado para treinamento tanto por membros da Rotam, quanto por outras companhias e batalhões. De acordo com o governador, além dos recursos destinados ao centro de treinamento, o Estado investiu ainda R$ 15 mil em novas armas.