Armando Evangelista foi surpreendido com a demissão no Goiás Esporte Clube. Em entrevista concedida ao repórter Juliano Moreira – Rádio Bandeirantes – o técnico português revelou que conversas para uma renovação de contrato com o Verdão já tinham sido iniciadas.
O profissional citou que tinha confiança, que nas quatro rodadas finais do Campeonato Brasileiro, com mais tempo para treinar, o Goiás voltaria ser competitivo: “Seria fantástica. Acreditávamos fielmente, nós e o elenco no trabalho. Foi uma pena ter acabado, pois estava convencido que conseguiríamos”. Ocupando a 18ª colocação na tabela de classificação, o time alviverde tem como adversários até o final da Série A: Cruzeiro e América Mineiro na Serrinha. Grêmio e Fortaleza fora de casa.
Na entrevista, Armando Evangelista disse quais os principais problemas no Goiás. “Entramos com um campeonato em andamento e não tivemos a possibilidade de escolher o elenco. Houve uma tentativa na janela de transferência trazer nomes para uma qualificação. Houve divergências no momento das contratações e esse foi um dos primeiros obstáculos para o trabalho”.
“Era necessário profissionalizar alguns departamentos dentro do Goiás. Quando se trabalha com um time que em termos de investimentos, tem um poder reduzido, existem coisas que precisamos trabalhar muito. Entre ela o caso da observação de jogadores”, explicou o técnico que afirmou a necessidade de ser assertivo nas contratações.
“Isso tem que ser olhado de uma forma muito profissional para que as coisas possam acontecer. Tenho também a certeza de que isso não se faz em pouco tempo, é preciso ter uma sequência. Não se pode chegar com uma varinha mágica e fazer”.
“O Goiás foi um time competitivo da forma que fizemos. Tirando o máximo da características dos jogadores, criando uma robustez defensiva. Agora é verdade que faltava algo. Quando tentamos cobrir a cabeça, os pés ficavam descobertos. Isso foi identificado, mas por motivo financeiro não foi possível consertar”.
Escalação
Armando Evangelista foi questionado a respeito da relação com a diretoria e se houve a tentativa na interferência na escalação do time durante sua passagem na Serrinha: “Houve convergências. Mas uma coisa eu digo. Tudo que foi feito, foi de acordo com o que eu achava que era melhor para o Goiás. Sempre foi assim. Nem sempre de acordo e com convergências com algumas pessoas. Mas tudo feito de acordo com as minhas convicções”.
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