Candidato à reeleição pelo Solidariedade, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, se reuniu, nesta quarta-feira (31), com a Federação dos Hospitais, Estabelecimentos e Serviços de Saúde do Estado de Goiás (FEHOESG) e sindicatos filiados. Na ocasião, o gestor municipal apresentou relatório da saúde de Goiânia.
De acordo com a assessoria, foram destacadas melhorias na disponibilidade, agendamento e execução dos exames laboratoriais e de imagem para os pacientes da rede municipal, que, segundo Cruz, eliminaram as filas de espera na capital.
“Vocês colaboram muito apresentando ideias e dialogando conosco. E, claro, se tivermos que mudar algo, estamos abertos para ouvir e entender melhor como podemos fazer isso. Sempre digo que ninguém faz nada sozinho, ainda mais em uma capital como Goiânia, a segunda melhor para se viver no Brasil e que exige muito do poder público para manter este resultado positivo”, afirmou o prefeito, na ocasião.
Em destaque, Cruz citou o ‘Corujão de Ultrassonografia’, que, segundo a Prefeitura, eliminou a fila de 90 mil exames represados devido à pandemia, como tomografias, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias. Conforme o Executivo municipal, atualmente, uma média de 19 mil solicitações é atendida regularmente e a maioria dos exames é realizada ainda dentro do mês da solicitação.
“Na parte de imagem, foi a única gestão que deu um complemento que a gente conseguiu trabalhar, porque a tabela SUS de uma ultrassonografia não paga nem os médicos nem os insumos”, mencionou Johnson Hungria, diretor do Sindilabs, ao sugerir investimentos em plataformas de tecnologia de gestão na área da saúde.
O prefeito também enfatizou investimentos na descentralização dos agendamentos, que agora permitem que os exames sejam marcados diretamente na unidade de saúde onde o paciente realiza a consulta, priorizando laboratórios próximos à residência dos pacientes para maior comodidade.
Outra inovação importante mencionada pela prefeitura foi a ampliação do orçamento para os prestadores de serviços, com um aumento de 5% a 25% na Ficha de Programação Orçamentária (FPO), dependendo da capacidade e demanda de cada laboratório.
Questionado sobre o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (IMAS), o prefeito explicou que a gestão encomendou uma auditoria junto à Universidade Federal de Goiás (UFG) para identificar os desafios enfrentados pelo instituto e implementar mudanças que assegurem sua saúde financeira.
Entre as medidas já adotadas, destacam-se, conforme a prefeitura, a portaria que disciplina os pagamentos por ordem cronológica, o novo credenciamento de profissionais e o levantamento de dívidas históricas para um plano de pagamento estruturado.
Cruz também falou sobre os desafios a serem superados junto aos hospitais e clínicas da capital, que têm recebido atenção especial da administração, como a melhoria no fluxo de pagamento, a ampliação dos procedimentos para hospitais filantrópicos e a criação de uma portaria para custeio de anestesistas, que, segundo ele, estão em fase de implementação.
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