O serial killer, Thiago Henrique Gomes da Rocha, disse em carta que o laudo de sanidade mental dele foi fachada para a condenação. Na carta, que deve ser enviada na tarde de hoje (26) ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), e ao juiz da 1ª Vara Criminal de Goiânia, Jesseir Coelho de Alcântara, o vigilante diz que houve parcialidade na comarca.
No documento, Thiago diz que foi pressionado a falar na delegacia, que houve calúnias, além de tumulto provocado pela imprensa. O serial killer também pede perdão às famílias das vítimas.
“Na delegacia fui pressionado a falar; houve calunias; a imprensa causou tumulto; o resultado no laudo médico foi apenas fachada pra me condenar; houve parcialidade nesta comarca, mas creio que daqui em diante haverá mudanças, meu caso está em boas mãos. Hoje peço perdão às famílias que vitimei e seja o que Deus quiser”, escreveu ele.
Veja a reportagem da TV Serra Dourada:
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O vigilante, que já foi mandado a julgamento pelo júri popular por oito crimes, diz na carta “Acredito que de onde vem um grande mal também pode vir um grande bem, basta mudar. Não é fácil explicar o que me levou a cometer esses crimes, terá sido uma força maior?”
Thiago escreveu que em alguns casos lembra de ter disparado a arma contra a vítimas, mas diz que nos outros “saia nas ruas alcoolizado e com grande exaltação de ânimo, depois que via a vítima eu ficava cego”.
Os laudos psicológicos de Thiago devem ser anexados a todos os processos. De acordo com o exame de insanidade mental, o vigilante é portador de uma falha na estruturação do caráter codificado por Transtorno de Personalidade Antissocial. De acordo com o laudo, assinado pelos médicos psiquiatras Diego Franco de Lime e Léo de Souza Machado, “Tal desvio não implica em falhas ou prejuízos nas capacidades de entendimento e determinação para os atos analisados à oportunidade. Portanto, ele era inteiramente capaz de entender e determinar-se de acordo com esse atendimento”.
A carta foi exibida em reportagem do Jornal do Meio-Dia, da TV Serra Dourada.
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