Um caso surreal em Paraipaba, litoral do Ceará. Na madrugada de 29 de Outubro, um bando explodiu os caixas da única agência bancária, mas acordou o povo. Na colheita do que sobrou do dinheiro arremessado aos ares, os ladrões pouco pegaram e o restante do ‘trabalho’ foi feito por moradores eufóricos. No dia seguinte,chegou à delegacia uma carta dos criminosos. Nela, eles disseram que não voltam mais: ‘Gastamos R$ 71 mil com o assalto e só recolhemos R$ 36 mil. Esse povo da cidade é muito ladrão!’.
Que vexame
A polícia fez uma varredura na cidade. Foram devolvidos por moradores-assaltantes um computador e uma TV Led levados no entra e sai na agência do Bradesco.
Abriu o bico
O bando não sabia que a delegada é a linha dura Yasmin Ximenes. Há dias ela prendeu o olheiro do grupo. Ele revelou que, com o prejuízo, eles tentariam outra cidade.
Onda de roubos
Com este, já passaram de 70 os roubos a bancos apenas no Ceará este ano. Na Sexta, a Coluna revelou que o BB quer mudar a lei para que a PF apure roubos à instituição.
Povo poupador
Segundo IBGE, Paraipaba tem 31 mil habitantes. Em 2012, havia R$ 480 mil em depósitos à vista na cidade. E R$ 1,75 milhão depositados em poupança.
Farra aérea
A despeito da revelação de que a Infraero vai deixar sede própria para alugar por R$ 528 mil (!) por mês o prédio da Transbrasil no Aeroporto JK, os diretores avançam tratativas com a Inframérica, o consórcio do terminal. Esnobam documento da estatal que alerta para perigo de instalar funcionários em área de abastecimento de aeronaves.
Risco de explosão
Além de abusar da verba pública com aluguel desnecessário, a Infraero desdenha do relatório de especialistas: há muro lateral de telhas em alumínio, rachadas, que podem se soltar em pátio onde aviões abastecem. O caminhão-tanque também é risco para os 1.200 servidores que a Infraero quer alocar ali, com trânsito livre no pátio.
Passageiro sofre
No jogo de empurra entre Infraero, concessionários e os inquilinos das lanchonetes Brasil afora, a inflação sobra para o passageiro. No JK de Brasília, um chiclete sai a R$ 5 (!), mesmo preço do cafezinho e da garrafinha de água. A cerveja a R$ 9, e capuccino custa R$ 10.
A favorita
Pré-candidata ao Senado, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) quer fazer a secretária-executiva Patrícia Barcelos sua sucessora na pasta a partir de Fevereiro.
Recado do homem
O vice Michel Temer avisou ao PMDB do Paraná, que terá convenção dia 29 de Março, para os delegados aparecerem em massa. É que o esvaziamento pelo racha enfraquece o poder de barganha. Em crise existencial, o partido não decidiu se apoia PT.
Google + R$
Um rebuliço tomou conta da cúpula da Globo. Descobriram que, alavancado pelo Youtube e Gmail, o Google ultrapassou o Grupo Abril e hoje representa a segunda receita publicitária de mídia no Brasil. Atrás apenas do InfoGlobo.
Congresso curtiu isso
O Facebook contratou escritório em SP para lobby no Congresso. A demanda é tamanha que os advogados passaram a morar em Brasília. Foi redação deles o parágrafo na reforma eleitoral que libera campanha política em redes sociais a qualquer momento.
Os ‘haiticreanos’
O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), voltará ao Acre para conferir a situação dos haitianos. Eles não param de chegar a Brasileia. E a situação é pior que antes: 800 moram sob tenda feita para 200.
Cesta do PMDB
A Conab virou boquinha de figurões do PMDB. Henrique Alves emplacou lá a ex-esposa Mônica Azambuja como assessora da Diretoria de Operações. Ela é assídua. Mas o filho do presidente do Senado, Renan Calheiros, continua sumido.
Contra-cheque
Para constar, confirma a Conab: o veterinário Rodrigo Calheiros e Mônica ganham, cada um, R$ 10.031,19. Ele é lotado na Diretoria de Gestão de Pessoas e Modernização.
Ponto Final
A nota da coluna sobre o seriado que Gilberto Scarpa prepara em Punta Del Este rendeu matéria no diário El Pais do Uruguai. Mais neste link (http://bit.ly/1b1YXl7)
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Com Maurício Nogueira, Luana Lopes e Equipe DF e SP
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