Paolo Guerrero ganhou mais aliados em sua luta para tentar disputar a Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, os capitães das seleções da França, Dinamarca e Austrália assinaram uma carta pedindo à Fifa para deixar o atacante do Flamengo representar o Peru no Mundial de 2018.
A carta foi anunciada pela Associação de Jogadores Profissionais (Fifpro) e assinada pelo goleiro francês Hugo Lloris, do Tottenham, o zagueiro dinamarquês Simon Kjaer, do Fenerbahçe, e o volante Mile Jedinak, do Aston Villa. Os atletas representam as seleções que enfrentarão o Peru no Grupo C da Copa do Mundo.
Os jogadores se juntam agora à própria associação, que havia classificado a pena de 14 meses como “injusta e desproporcional”, alegando que Guerrero não teve intenção de consumir a substância benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína e da folha de coca, após o empate sem gols entre Peru e Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. O metabólito está na lista de substâncias proibidas.
No último domingo (20), o jogador viajou à Suíça para se encontrar com Gianni Infantino, presidente da Fifa. Antes do embarque, seus compatriotas marchavam em apoio ao atacante na cidade de Lima.
A audiência do jogador com o mandatário foi solicitada pelo presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Edwin Oviedo, há três dias. O mandatário da entidade, que acompanhará o goleador no encontro, enviou uma carta ao presidente, que foi publicada pela imprensa local.
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