VINICIUS CASTRORIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Guerrero e Diego são mais do que craques e referências do Flamengo. Jogadores mais bem pagos do elenco -juntos recebem R$ 1,3 milhão por mês-, eles também assumem outras responsabilidades para o time seguir a perseguição ao líder Palmeiras e tentar buscar o heptacampeonato do Campeonato Brasileiro.
Os dois vivem boa fase e têm feito a diferença nos últimos jogos com gols e assistências. De atletas com nível internacional espera-se bom desempenho técnico, mas nem sempre uma participação efetiva nos bastidores. Cada um à sua maneira, Guerrero e Diego também funcionam como um “porto seguro” no time comandado por Zé Ricardo.
Após a derrota para o Internacional e os empates com Corinthians e Atlético-MG, ambos apareceram para dar explicações e em nenhum momento deixaram de ressaltar a confiança na conquista do título apesar da diferença de cinco pontos para o Palmeiras.Diego é quem mais fala depois dos jogos e não se recusa a dar entrevistas desde que chegou. Internamente, o camisa 35 funciona como um dos maiores motivadores do elenco e tem o respeito dos demais pela conduta no dia a dia e o bom desempenho dentro das quatro linhas.
“As chances matemáticas são claras e devemos nos concentrar em nossos jogos. Não temos que esperar os resultados do nosso concorrente. É o momento de vencer e pensar somente nisso”, comenta com frequência.
Guerrero não é muito de falar no dia a dia. O peruano é mais reservado e faz o estilo “caladão”. Ainda assim, ele tem aparecido para defender a equipe depois dos últimos tropeços. “Vamos corrigir os erros e esperar que o Palmeiras vai cair. Tenho a certeza de que vai”, disse após o empate com o Corinthians.
A participação da milionária dupla no momento capital agrada torcida e diretoria. Mais do que a boa fase em campo, Diego e Guerrero correspondem nos bastidores e são peças fundamentais para o ambiente rubro-negro. As poucas dúvidas em relação ao alto investimento somem a cada dia. Atualmente, o Flamengo nem sequer se imagina sem os camisas 9 e 35.
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