O presidente da Enel Distribuição Goiás, José Luis Salas, reiterou neste sábado (15), em audiência pública, que a empresa investirá R$ 3,2 bilhões até 2022 para aumentar e melhorar a oferta de energia elétrica no estado.
Salas admitiu que a companhia tem falhas, mas lembrou que pegou a Celg com defasagem e, por isso, o processo para melhorar o serviço demanda tempo.
“Nem tudo tem sido flores. Temos tido problemas e reconhecemos isso. Novembro foi complicado para nós. Reagimos, mas problemas aconteceram. Todas essas obras que foram feitas, onde o investimento chega a ser 3,5 vezes maior do que foi investido nos últimos 12 anos antes da compra da empresa, estão servindo como alicerce para começar a recuperar e estabilizar um sistema elétrico que estava subinvestido há mais de 12 anos. É um processo contínuo que tem que ser feito”, afirmou.
O diretor Guilherme Alencastro também citou o período de desinvestimentos na Celg. Ele citou que, durante o processo de privatização do serviço de energia elétrica, foi a italiana que acreditou em Goiás e firmou um acordo de longo prazo.
“É um compromisso de longo prazo. Fomos o primeiro investidor a apostar no estado de Goiás. Quando ninguém apostava, no início das privatizações, nós acreditamos. Foi difícil tomar a decisão naquele momento. Sabíamos que não seria fácil, que era uma empresa que precisava de muito investimento. Em décadas anteriores, não foram feitos os investimentos necessários. Reconhecemos que temos muito a fazer, mas é importante mostrar o que estamos fazendo”, pontuou.
Investimentos
De acordo com a diretora de planejamento de rede da Enel, Renata Kelly, foram ampliadas e modernizadas 143 subestações desde que a empresa assumiu o controle da Celg, em 2017. Além disso, outras seis foram construídas, entre as quais em Mineiros e a de Santana, em Anápolis, que vinham em projeto há um longo tempo.
Neste ano, de acordo com a diretora, haverá a inauguração de mais seis subestações, nas cidades de Goiânia, Rio Verde, Niquelândia, Paranaiguara, Santo Antônio do Descoberto e Cidade Ocidental.
“2020 é um ano de muitas obras e infraestrutura. Todo o estado será contemplado. Temos também 121 novas ampliações e modernizações de subestações existentes. 2020 vem melhorar consideravelmente o suprimento de energia elétrica para Goiás. Teremos benefícios diretos e indiretos a mais de 2 milhões de consumidores goianos”, detalhou.
A diretora informou ainda que a Enel reduziu a demanda reprimida em 100MvA somente em 2019, viabilizando a conexão de 150 novas empresas à rede elétrica. “A expansão do nosso sistema elétrico foi para atender mais de 470 mil famílias só em 2019″, acrescentou.
Assista à explicação de Renata Kelly
{source}<iframe src=”https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FDiariodeGoias%2Fvideos%2F1558997947592923%2F&show_text=0&width=267″ width=”267″ height=”476″ style=”border:none;overflow:hidden” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” allowFullScreen=”true”></iframe>{/source}
Leia mais sobre: Audiência pública / investimentos / Cidades