Avaliação feita pelo DG sobre as últimas pesquisas sobre a corrida eleitoral em Anápolis, mostram que o cenário da disputa ainda não está definido. O deputado estadual Antônio Gomide (PT) mantém a dianteira em todos os levantamentos, mostrando que sua passagem pela prefeitura tem efeito positivo sobre os eleitores anapolinos. Mas na disputa pelo segundo lugar começam a ser percebidas mudanças pelos levantamentos dos institutos de pesquisa.
Vamos aos números.
A Paraná Pesquisas divulgou no dia 17 de julho amostra patrocinada pelo Partido Liberal (registro TSE nº GO-02134/2024) onde Antônio Gomide (PT) figurava com 44,8%, Márcio Correia (PL) com 32,9% e Eerizânia Freitas (UB) com 2,4%. Já no dia 09/08, o levantamento do Instituto Voga, feito a pedido da Rádio S. Francisco FM (GO-01922/2024), trouxe Gomide com 44%, Márcio com 26,5% e Eerizânia com 4,75%. No dia 12/08, pesquisa Exata-Br, contratada pela JM Pesquisa e Serviços Ltda (GO-08392/2024) e divulgada pelo DG, apresentou Gomide com 44,06%, Márcio com 23,92% e Eerizânia com 8,26%.
Paraná Pesquisas x Voga
Na comparação com a amostra do Paraná Pesquisas (17/07) e a Voga (09/08), Márcio Correia, passou de 32,9% para 26,5%, o que representou uma queda de 6,4 pontos percentuais. No mesmo período, Eerizânia Freitas saiu de 2,49% para 4,75%, praticamente dobrando a intenção de votos, num aumento de 2,35 pontos percentuais.
Paraná Pesquisas x Exata
Já na avaliação entre a Paraná Pesquisas (17/07) e o levantamento Exata BR (12/08), Marcio Correia saiu dos 32,9% para 23,92%, ou seja, uma perda de 8,98 pontos percentuais. Nesta comparação, Eerizânia saiu de 2,40% para 8,26%, quase triplicando a sua votação, num aumento de 5,80 pontos percentuais.
A queda de Márcio Correia e a subida de Eerizânia Freitas coincidem com a presença do governador Ronaldo Caiado (UB) na campanha de sua candidata. Neste mesmo período, aumentaram os ataques de eleitores bolsonaristas, ligados a Márcio Correia, ao governador Caiado, que, no dia da convenção de Erizânia Freitas, fez um discurso enfático de apoio à candidata do União Brasil, lembrando que “ser de direita não é apenas colocar camisa amarela”, numa alusão indireta ao próprio Márcio Correia, que era do MDB e filiou-se ao PL para buscar apoio do eleitor bolsonarista, e desde então, não sai de casa sem uma camisa da seleção brasileira.
Se próximas pesquisas confirmarem a tendência, a briga voto a voto entre Eerizânia Freitas e Márcio Correia vai colocar mais emoção na campanha de Anápolis.
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