12 de setembro de 2024
Ação Direta de Constitucionalidade • atualizado em 27/04/2023 às 20:55

Em ação judicial, PT tenta barrar mudanças no Ipasgo

Em ação na Justiça que contesta constitucionalidade do projeto, PT tenta barrar mudanças no Ipasgo já sancionadas por Ronaldo Caiado (União Brasil)
Sede do Ipasgo (Foto: Divulgação)
Sede do Ipasgo (Foto: Divulgação)

O diretório estadual do PT e a bancada na Assembleia Legislativa da legenda entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei aprovada e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) que garante mudanças na natureza jurídica do Ipasgo que passa a ser regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O processo foi movido nesta quinta-feira (27/04).

Encabeçam a ação, os deputados estaduais Mauro Rubem, Antônio Gomide e Bia de Lima, além da presidente do PT em Goiás, Katia Maria. A peça diz que a lei aprovada por Caiado é inconstitucional e “ofensa direta” frente a artigos da Constituição. A ADI aponta principalmente prejuízos aos aproximadamente 600 mil beneficiários do plano.

A peça questiona, entre outras coisas, os membros que o Governo poderá indicar ao conselho fiscal da nova natureza jurídica: são três representantes da administração pública ante a apenas dois servidores. “Nesse caso, é mais escandalosa ainda a intenção do governo que é de ter maioria neste Conselho que fiscaliza as contas do novo órgão. Pois os servidores deveriam ter o mesmo número de representantes, pois são eles que pagam e usufruem do Plano de Saúde, que com a nova lei é uma entidade PRIVADA”, destaca.

A ação também aduz que o Governo tem tratado o novo órgão como uma “autarquia de forma ilegal”. “A entidade proposta seria de direito privado e seu patrimônio é do servidor. Em caso de extinção, o patrimônio é do servidor e ele que vai dar a destinação adequada e não o governo do estado”, pontua. Outros méritos também foram aventados: sob regulamentação da ANS

Em contato com a reportagem, a assessoria do Ipasgo afirmou que o instituto ainda não foi notificado da decisão. “Assim que isso ocorrer e tiver acesso aos autos do processo, o instituto poderá se pronunciar sobre o caso”, destacou.


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