12 de setembro de 2024
Amazonas

Em 4º dia de buscas por Bruno e Dom, Justiça determina uso de helicópteros e suspeito é preso

Homem que estaria envolvido no desaparecimento do jornalista e do indigenista se chama Amarildo, tem 41 anos, e é conhecido como Pelado
As buscas, atualmente, estão sendo feitas por equipes da Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e Forças Armadas. (Foto: reprodução)
As buscas, atualmente, estão sendo feitas por equipes da Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e Forças Armadas. (Foto: reprodução)

Após as buscas por vestígios do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips entrar no 4º dia, a Justiça Federal do Amazonas determinou, nesta quarta-feira (8) que a União aumente o efetivo e inclua helicópteros na operação. Além disso, nas últimas horas, a Polícia Militar do estado prendeu um suspeito e obteve indicações de que ele tinha porte de munição proibida e seguiu os desaparecidos na manhã em que eles desapareceram, no Vale do Javari, extremo Oeste do Amazonas.

Segundo divulgou a PM, testemunhas que viram a lancha de Pereira e Phillips descer o rio rumo a Atalaia do Norte no domingo (5) “avistaram também uma outra lancha de cor verde, logo após passar a lancha dos desaparecidos”. De acordo com a Folha de S.Paulo, o suspeito foi interrogado.

O suspeito se chama Amarildo, tem 41 anos, é pescador e conhecido como Pelado. Ele estava na comunidade de São Gabriel, onde a dupla desaparecida foi vista pela última vez, e, com ele, policiais encontraram munições de uso restrito, de rifle 762, e um cartucho calibre 16, além de 16 chumbinhos. A polícia diz ainda que apreendeu uma pequena porção que acredita ser cocaína. Pelado é uma das cinco pessoas que até agora foram ouvidas nas operações de busca da dupla.

Sobre as buscas, atualmente, estão sendo feitas por equipes da Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e Forças Armadas. A Secretaria da Segurança diz que “está tomando todas as medidas cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e Funai [Fundação Nacional do Índio]”.


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