28 de dezembro de 2024
Crise na Saúde • atualizado em 27/12/2024 às 19:39

Em 30 dias, Gabinete de Crise zera fila por leitos de UTI em Goiânia

Desde a instalação da força-tarefa, 1.944 pacientes foram admitidos em leitos de UTI na capital
O secretário de Saúde Estadual, Rasível Santos, apresentou os avanços ao MPGO e ao TCE-GO. Foto: Iron Braz
O secretário de Saúde Estadual, Rasível Santos, apresentou os avanços ao MPGO e ao TCE-GO. Foto: Iron Braz

Em 30 dias, o Gabinete de Crise da Saúde de Goiânia, coordenado pela Secretaria da Saúde de Goiás (SES) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), zerou a fila de espera por leitos de UTI na capital. Nesse tempo, ao todo, 1.944 pacientes foram internados em leitos de enfermaria e UTI.

Os dados foram apresentados ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), na última quinta-feira (26). Durante a reunião, o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, destacou os avanços promovidos pelo gabinete. “Esses resultados demonstram como a gestão diária e contínua dos recursos, aliada à organização e à cooperação entre as esferas estadual e municipal, otimiza o uso de leitos, insumos e demais recursos”, afirmou.

Força-tarefa

Após a instalação do gabinete, houve uma mobilização conjunta da SES-GO, da SMS de Goiânia e da comissão de transição do prefeito eleito, Sandro Mabel, para a ampliação do número de leitos disponíveis. Inicialmente, foram abertos 20 novos leitos de UTI e a reativados outros 47 no Hospital Ruy Azeredo.

Seguido de 16 leitos abertos no Hospital das Clínicas da UFG, e a inaugurados mais 40 leitos de UTI e de 55 de enfermaria no Hospital Estadual de Águas Lindas. Essa expansão da rede de atendimento em permitiu que a maioria das solicitações por UTI fosse atendida em menos de 24 horas.

Ampliação do Samu

Além da abertura de novos leitos para atender a demanda, outro marco relevante foi a ampliação do transporte sanitário na capital, que passou de 6 para 11 ambulâncias. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também teve sua frota reforçada, saltando de uma média de 9 para 14 ambulâncias em operação, com previsão de chegar a 17. Todos os veículos, entre os de transporte sanitário, urgência e emergência, e administrativo, estão em plenas condições de operar.

O secretário Rasível Santos destacou a atuação dos profissionais de saúde empenhados no Gabinete de Crise da Saúde. “Esses resultados mostram o comprometimento de um grande número de profissionais de saúde com a vida e o bem-estar da população”, pontuou. O titular da Saúde do Estado acrescentou que o resultado reflete a força da integração entre gestão estadual e municipal e estabelece um novo padrão de eficiência e organização para a saúde pública em Goiânia, beneficiando diretamente a população com mais qualidade no atendimento.


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