Goiânia teve, em 2020, o menor número de casos positivos de Aids dos últimos 10 anos, segundo dados apresentados pelo secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso. Nos casos de HIV, o número não era baixo desde 2014.
A divulgação ocorreu nessa quarta-feira (1), considerado Dia D do Dezembro Vermelho, que é uma referência Mundial de Luta Contra a Aids. Os documentos apresentados pelo titular da Saúde são provenientes dos dados do cenário epidemiológico da infecção pela Aids e HIV, em Goiânia, entre os anos de 2011 e 2020.
Durval Pedroso informou que 131 pessoas foram diagnosticadas com Aids em 2020. Já em 2011, o número foi de 365 pessoas que receberam o diagnóstico positivo para a doença. Já para HIV, o secretário estacou que 446 pessoas foram diagnosticadas em 2020.
“A última vez que o dado tinha sido menor foi em 2014, quando foram diagnosticadas 446 pessoas. De lá para cá os números estavam altos, como 634, em 2015; 706, em 2016; 668, em 2017; 642, em 2018 e 547, em 2019”, informou.
Durval enfatiza ainda que embora este mês ocorra uma intensificação dos cuidados com a doença, durante todo o ano a SMS realiza toda política de combate à doença em atendimento à população.
“Neste mês, em virtude do Dezembro Vermelho, as ações da pasta são mais frequentes, mas a SMS mantém as campanhas educativas durante todo o ano, com testagens diárias nas nossas unidades de saúde, além da distribuição de preservativos em diversas ações da própria secretaria e também de parceiros. Além do teste de HIV, estamos oferecendo testagem para sífilis e hepatites B e C”, explicou Durval.
A despeito da pandemia da covid-19, que exige várias restrições para cumprimento de protocolos de segurança, o secretário ressalta que, ainda assim, a SMS não parou com o atendimento para o combate à doença.
“Para se ter uma ideia, distribuímos cerca de 900 mil preservativos somente neste ano. Nessas testagens, caso o resultado seja positivo, a pessoa já é regulada para seguir o tratamento da doença, que é totalmente custeada pelo SUS”, pontuou.
Durval Pedroso disse ainda como funciona o tratamento realizado pela secretaria para com os pacientes.
“Durante o tratamento pela nossa rede, o médico acompanha o paciente com a execução de exames complementares e a utilização de medicamentos que reduzem a carga viral, com retornos à unidade de saúde a cada seis meses”, destacou.
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