Elon Musk não para, mas não é de trabalhar, é de gerar polêmica pelo mundo. Depois de ter gerado debates e discussões sobre como tem lidado com o Twitter, já que é o novo dono da rede social, demitindo em massa e mudando cultura da empresa, o bilionário também gosta de se meter em política. Uma das questões mais recentes abordadas por Musk, por exemplo, foi sobre a eleição no Brasil, que definiu, como novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Elon Musk usou sua conta oficial na plataforma no último sábado (3) para dizer que há possibilidade de a antiga equipe da rede social tenha privilegiado candidatos de esquerda nas eleições brasileiras. “Tenho visto muitos tweets preocupantes sobre as recentes eleições no Brasil. Se esses tweets forem precisos, é possível que o pessoal do Twitter tenha dado preferência a candidatos de esquerda”, escreveu ele, que não apresentou evidências sobre sua declaração e foi criticado por irresponsabilidade ao fazer acusação.
Além disso, Elon Musk fez com que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedisse pela anulação das eleições de 2020 no país norte americana, a extinção da Constituição norte-americana e a sua recondução ao cargo de presidente, após a divulgação de documentos do Twitter que envolvem o pleito nacional.
Para isso, Trump usou outra rede, a Truth Social, criada pelo próprio e que cita que as revelações feitas por Elon Musk mostram que a campanha democrata foi privilegiada na disputa à Presidência. Na postagem, o republicano afirmou que os “pais fundadores” da democracia norte-americana “não quereriam, nem aprovariam, eleições falsas e fraudulentas”.
Ou seja, Elon Musk tem usado da mesma estratégia tanto para falar das eleições no Brasil, quanto nas eleições dos EUA. No caso do Brasil, não há provas concretas, enquanto sobre as eleições do país norte americano, as “provas” são compartilhamentos de publicações no Twitter do jornalista Matthew Colin Taibbi que alega que documentos interno do Twitter indicam que a moderação da rede social beneficiou intencionalmente Joe Biden, que foi eleito em 2020.
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