21 de dezembro de 2024
Destaque 3 • atualizado em 30/08/2020 às 23:31

Elogios marcam reconciliação de Caiado e Bolsonaro

Bolsonaro e seu coraçãozinho para Goiás do governador Ronaldo Caiado
Bolsonaro e seu coraçãozinho para Goiás do governador Ronaldo Caiado

O evento que marcou a inauguração da usina fotovoltaica do Grupo DiRoma, na manhã deste último sábado (29/08) foi destacada pelos discursos do governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o presidente da República, Jair Bolsonaro. O democrata havia rompido com Bolsonaro no início da pandemia do novo coronavírus mas o tom de seu discurso foi conciliatório.

Caiado dedicou parte da sua fala para direcionar elogios ao mandatário federal. Destacou que depois de Juscelino Kubitschek, Bolsonaro é o presidente que mais investiu em Goiás. “É o estado mais visitado pelo presidente da República desde que assumiu a presidência da república e isso nos traz uma alegria enorme por essa proximidade e apoio”, pontuou Caiado.

Bolsonaro por sua vez, disse que ficava feliz em ouvir Caiado e devolveu os elogios. Disse que tem um bom diálogo com Caiado e por isso é ‘fácil investir’ em Goiás. “Eu fico feliz em ver o Caiado dizendo que aqui é um dos Estados onde mais o governo federal investe. Porque o Estado é promissor. Investe porque é um governador que dialoga com o Governo Federal. Investe porque aqui é o coração do Brasil. Aqui, em grande parte, está o nosso agronegócio: a Locomotiva da nossa economia.”

Defesa do nióbio e grafeno

Muito antes de ser ferrenho garoto-propaganda da hidroxicloroquina, Bolsonaro já tinha o nióbio e o grafeno como queridinhos mas andavam um tanto esquecidos em suas aparições. Em razão do lançamento da usina, o presidente voltou a lembrar deles. “O nióbio está em fase final de estudos em alguns países juntamente com o grafeno, onde teremos a super bateria. Na primeira fase, ela pode ser recarregável em poucos minutos, no futuro, em poucos segundos.”, explicou.

Ressaltou que parte significativa do nióbio no Brasil estava num município próximo à Caldas Novas. “Nós temos 98% de nióbio no mundo. Uma parte aqui em Catalão. Outra parte em Araxá e uma grande parte na região dos seis lagos, na região Amazônica. COmprei uma correntinha. Comprei com nota fiscal paguei caro na volta porque senão a imprensa iria arrebentar comigo. Mas eu comprei aquilo, não pela corrente de nióbio mas pra mostrar que uma dúzia de correntinhas daquela que eu paguei mil reais, dava pra comprar uma tonelada de nióbio aqui no Brasil”, pontuou.

Hidroxicloroquina salva milhares de vidas

Bolsonaro não se esquece da cloroquina. Aproveitou para apontar o remédio como protagonista no combate ao novo coronavírus, mesmo que não tenha comprovação científica. Algumas horas depois o Ministério da Saúde confirmaria que já são mais de 120 mil mortos em todo o Brasil. “Nós apontamos a hidroxicloroquina e tem salvo milhares e milhares de vidas por todo o Brasil”, pontuou.

Para destacar o quão eficaz a cloroquina, lembrou que durante a Guerra do Pacífico, o soldado que chegava ferido era tratado com água de coco. “E dava certo, Caiado!”, direcionando  o olhar ao governador goiano. “Chegamos a conclusão de que a hidroxicloroquina poderia sim pela observação médica. Por aquele critério chamado off labor, que cabe ao médico decidirem. Não é um decreto presidencial ou uma ordem judicial que vai definir o que será receitado por ela”, definiu.

Bolsonaro quer a camiseta de um time de Caldas Novas

A hora para um dos times fazerem marketing com seus nomes é agora. A cidade tem dois clubes filiados à Federação Goiana de Futebol: o Caldas Novas Atlético Clube e o Caldas Esporte Clube. “Eu uso camisas de vários times. Vou começar a usar agora a do.. do… [apontando a cabeça ao lado], qual o nome do time aqui? Caldas. Cadê a camisa do Caldas?”, indagou.


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