O candidato à prefeitura de Goiânia Elias Vaz (PSB) concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (30) e falou sobre algumas de suas propostas que serão o mote de sua campanha desta eleição de 2020. Para Elias, o transporte coletivo da capital não pode ficar do mesmo jeito que está. “É importante registrar que o transporte coletivo de Goiânia não deve ficar do mesmo jeito que está, isso é uma premissa fundamental, e o que a gente tem percebido é que o transporte coletivo da Região Metropolitana tá órfão, ninguém quer assumir a responsabilidade do transporte… Se agente for analisar o transporte público em nível mundial, aonde ele funciona bem, ele funciona exatamente porque tem um gestor, tem um poder público forte e tem também outro aspecto que é o subsídio da tarifa”, afirma Vaz.
Ainda sobre o transporte, Elias diz que o transporte coletivo virou o patinho feio que ninguém quer assumir. “O que se percebe é que o transporte coletivo virou o patinho feio que ninguém quer assumir a responsabilidade, daí nós temos a seguinte situação, CMTC totalmente enfraquecida, que não tem condições mínimas. E por outro lado nós temos uma situação que fica como se fosse um problema de empresa e usuário, o que é um grande absurdo, agora na situação do subsídio, em todo lugar do mundo, onde funciona bem, não é só a tarifa que paga o sistema de transporte. Eu já apresentei uma emenda a um projeto de lei, que é a criação dos parquímetros para que os recursos fossem usados para financiar o transporte público, não para dar lucro para as empresa”, completou o candidato.
Elias Vaz ainda falou sobre sua relação com a cooperativa dos motoristas do transporte alternativo em Goiânia, à qual teve uma passagem relevante antes de se tornar vereador em Goiânia. Elias criticou notícias que dizem que ele teria abandonado essa categoria. Segundo Elias, ele sempre militou a favor desta categoria e teve de se afastar diretamente após entrar às atividades como parlamentar.