O deputado federal Roberto Balestra (PP) disse, em entrevista à Rádio 730, que o PP precisa ser estruturado primeiramente para poder concorrer às eleições de 2016 e 2018. Uma das medidas necessárias para manter os companheiros no partido é a formação de Comissões Provisórias em todos os municípios do Estado.
“Qualquer partido começa pela formação de uma Comissão Provisória e, sobretudo, agora que a eleição é municipal, os municípios precisam estar estruturados. Se não há uma Comissão Provisória para dar segurança aos companheiros, logicamente que sendo bons candidatos e bons nomes, todos os outros demais partidos vão procurá-los, e nós vamos ter uma evasão de companheiros para outras siglas“, apontou.
Sobre a necessidade de formação dessas Comissões, o deputado afirmou que já conversou com o presidente do partido, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico José Eliton. No entanto, não obteve a resposta que esperava.
“Desde o início o vice-governador sempre disse que gostaria de dar ao partido uma dinâmica e forma nova de fazer política, uma atendimento diferente aos companheiros, fazer uma avaliação profunda de cada município. Talvez em função das atribuições que ele tem, que não são pequenas, o tempo foi passando e, infelizmente, não foi possível a ele ou à equipe que ele montou dar continuidade ou sequência a esse trabalho“.
Balestra comentou que a falta de tempo, devido aos compromissos de José Eliton, impede que o presidente do PP visite os municípios e conheça os companheiros, o que para o deputado é essencial. “Temos uma tradição no Estado de Goiás que é a presença física, o relacionamento de quem dirige o partido com as pessoas no interior. Então, é muito importante que nós conheçamos as pessoas do interior. Caso contrário, se esperarmos que os companheiros ou as pessoas dispostas a participar ou assumir o partido venham para Goiânia para se apresentar e pedir o partido, vamos entregá-lo para pessoas que não têm, talvez, prestígio no município à altura da sigla“, pontuou.
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