O pré-candidato Flávio Buonaduce à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás acaba de receber o apoio de Adalberto Grecco, presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB Goiás. De acordo com o advogado, a decisão foi tomada pelo histórico de Buonaduce, mas também por causa de uma proposta: de ajudar os advogados em início de carreira. “Eu cheguei em Goiânia em 89, já formado, mas sem exercer a profissão. Fui dono de boteco, gerente de choperia, gerente de casa noturna, administrei clubes, transportadoras, grandes empresas. Como a competitividade no mercado era e é ainda muito grande, eu acreditava que eu não iria sobreviver de jeito nenhum só com a minha profissão.”
O presidente da Comissão de Direito Desportivo da Ordem se refere às propostas de Flávio Buonaduce de inserir o advogado em início de carreira no mercado, como a ‘anuidade solidária’ que isenta a anuidade no primeiro ano para os profissionais egressos de faculdades por meio de programas sociais, bem como da ideia de criar o ‘OAB Office’, um grande espaço adequado para salas de atendimento a ser instalado na antiga sede da Ordem na avenida Goiás no centro, ajudando o advogado que ainda não possui escritório ou que precisa de uma estrutura de apoio, além de um esforço sistematizado da instituição para apoiar o advogado em início de carreira.
Flávio Buonaduce “é alguém capaz, é um advogado de renome, bom professor, tem notável saber jurídico, sabe ouvir, atender bem as pessoas, e tem disposição para trabalhar pela advocacia”, afirma Adalberto Grecco, acrescentando ainda que “fui incentivado a tirar minha carteira da Ordem. Passei no Exame, e hoje defendo a permanência dele. Assumi a Comissão de Direito Desportivo e sou delegado da CBF.”
Otimista, Adalberto acredita como ele, outros advogados precisam de uma Ordem próxima dos profissionais: “essa proximidade pode nos unir para trabalharmos pela reversão desse quadro de incerteza e de dificuldade para o advogado. Essa é uma das propostas do Flávio e eu vivi o quanto ela é necessária”, argumenta Adalberto Grecco, fazendo referência às dificuldades que encontrou para exercer a profissão no início de sua carreira.
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