RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O advogado Fernando Martins, que representa Eike Batista na Operação Eficiência, afirmou que o empresário se reservou ao direito de ficar calado no depoimento prestado nesta terça-feira (31) na Polícia Federal.
Eike permaneceu por mais de duas horas na Superintendência da PF no Rio.
Martins, contudo, disse que o prazo se deve à necessidade de procedimentos burocráticos.
“Ele afirmou que vai responder apenas em juízo. A única pergunta que ele respondeu foi se ele havia tido conhecimento prévio da operação, o que ele negou”, disse o advogado. Eike é suspeito de ter repassado US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador Sérgio Cabral, por meio de uma conta no Uruguai dos irmãos Renato e Marcelo Chebar, operadores do mercado financeira que firmaram delação premiada com o Ministério Público Federal.
O empresário estava em Nova York no dia da operação, motivo pelo qual foi questionado sobre suposto vazamento.
Ele embarcou na terça-feira (24), dois dias antes da deflagração da operação.
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