A EgyptAir advertiu neste sábado (21) os familiares das vítimas da queda do avião da companhia no Mar Mediterrâneo que a recuperação dos corpos e sua identificação vai prolongar-se por algum tempo.
Os parentes das vítimas egípcias e francesas reuniram-se com representantes da empresa, incluindo o presidente Safwat Moslem, e com um especialista estrangeiro em acidentes aéreos e na ajuda aos familiares.
O perito, que não foi identificado no comunicado da companhia, disse que o processo de recuperação dos restos mortais levará “tempo prolongado”.
Sobre a identificação por meio de testes de DNA e a coleta de amostras dos familiares, o perito afirmou que esse processo também vai demorar algumas semanas.
A EgyptAir manifestou o compromisso de apoiar os parentes das vítimas “com todos os meios ao seu alcance”.
No avião, que fazia a rota Paris-Cairo, viajavam 56 passageiros, entre eles 36 egípcios e 15 franceses, sete membros da tripulação e três dos serviços de segurança. Um cidadão português também estava entre os passageiros.
As causas do acidente ainda são desconhecidas, apesar de ter sido confirmado hoje que a tripulação enviou alertas sobre a presença de fumaça no interior, pouco antes de o avião cair.
Os primeiros restos humanos e fragmentos foram detectados a 290 quilômetros da costa egípcia, ao norte da cidade de Alexandria.
A comissão responsável pela investigação do acidente disse que ainda é “muito cedo” para tirar conclusões baseadas em mensagens automáticas que indicavam a existência de fumaça na cabine.
“Estamos investigando todas as informações colhidas, mas é muito cedo para tirar qualquer conclusão, afirma a comissão, em comunicado.
Os sinais emitidos sobre a presença de fumaça podem ser devido a “outras causas”, adianta a comissão, insistindo que é necessário mais tempo para analisar os dados.
Com informações da Agência Brasil
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