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A partir de setembro deve começar a operação da integração dos sistemas produtores de água de Goiânia, o Mauro Borges a partir da barragem do Ribeirão João Leite e o Meia Ponte. Cerca de 80% da obra já está pronta. A interligação poderá diminuir os efeitos da crise hídrica. Este ano choveu 20% a menos do que no ano passado.
“A previsão da Saneago é entregar essas obras em definitivo no início do mês de setembro, e com isso nós vamos ter mitigados quaisquer problemas relacionados ao abastecimento da região metropolitana”, afirmou o governador de Goiás, José Éliton que visitou as obras nesta quarta-feira (8).
O governador disse que além da integração, outro ponto importante é uma série de ações que estão sendo desenvolvidas para aumentar a vazão na Bacia do Rio Meia Ponte. O titular da Secretaria estadual de Cidades, Meio Ambiente e Assuntos Metropolitanos (Secima), Hwaskar Fagundes, explicou que neste mesmo período do ano passado estava com cerca de 2,8 mil por segundo de vazão, sendo que deveria estar abaixo de 2,2 mil, com 20% a menos de chuvas.
Fiscalização
Hwaskar Fagundes disse que a vazão é de 3 mil 850 litros por segundo, 60% acima do que estava previsto para o período. O secretário argumentou que além do controle das outorgas, outra iniciativa foi de fiscalizar.
“Recentemente, acabamos de finalizar uma etapa de fiscalização e devolvemos para o rio 320 litros por segundo a mais de captações irregulares que estavam sendo cometidas durante esse período todo também. Então, durante toda essa fiscalização neste momento é o que está nos dando essa vantagem”, argumentou.
Plano de contingência
De acordo com o presidente interino da Saneago, Marcelo de Mesquita Lima, uma plano de contingência deverá ser apresentado. Ele diz que poderão ser transferidos do Sistema Mauro Borges para o Meia Ponte, até 800 litros por segundo.
“Se essa vasão abaixar, a gente está entrando com a obra de integração onde vamos poder escoar até 750, 800 litros do João Leite, água tratada para o Sistema Meia Ponte. Então, hoje, a visão que temos diante do quadro que tem sido analisado dia a dia e monitorado é que a gente não deve passar por um quadro de racionamento ou falta de água na região metropolitana. Lembrando que isso é o quadro de estabilidade. A gente vai passar pelo período de seca com a mesma estabilidade que passou o período das águas”, afirmou.
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