22 de novembro de 2024
Área da educação • atualizado em 03/11/2022 às 16:09

Edward Madureira diz que está “à disposição” para integrar equipe de transição de Lula

Próximo de Fernando Haddad, o ex-reitor da UFG, no entanto, afirmou que não articula para isso
Edward Madureira concorreu a deputado federal nas eleições de 2022 e ficou como primeiro suplente do PT (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Edward Madureira concorreu a deputado federal nas eleições de 2022 e ficou como primeiro suplente do PT (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Primeiro suplente de deputado federal, o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira (PT) disse ao Diário de Goiás que está “à disposição” para fazer parte da equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), na área de educação.

“Não há nada de concreto. Não porque eu não queira, mas porque não houve convite. Não fiz movimento nesse sentido”, garantiu Edward. No entanto, ele deve procurar interlocutores nos próximos dias para ter mais conhecimento sobre a situação.

“Por ter sido sido presidente da Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], três vezes reitor da UFG e articulado nacionalmente a bancada da educação, claro que estou à disposição”, pontuou.

Os até 50 nomes que farão parte da equipe de transição devem ser confirmados até a semana que vem. Para a educação, Lula pediu indicações a Fernando Haddad (PT), de quem Edward é próximo. Por enquanto, foram especuladas a socióloga Neca Setúbal e a presidente da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz.

O ex-reitor da UFG avalia positivamente a presença de ambas, mas chama a atenção para o fato de serem mais ligadas ao setor privado. Para ele, que defende um investimento maciço em educação durante o governo Lula, é importante ter alguém do ensino público. Professor da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara é uma opção.

Em relação a outros goianos estarem na equipe de transição, Edward declarou que já ouviu especulações. “A Adriana Accorsi para a segurança pública e alguém do movimento Agro pela Democracia, mas essas especulações eu ouvi no contexto local, e não nacional.”


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