Com o objetivo de ampliar o percentual de atendimento de crianças em seus primeiros mil dias de vida, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Ministério da Educação irão discutir o desenvolvimento da Educação Infantil em Goiás no “I Seminário Internacional Sobre Educação Infantil: Caminhos e Conhecimento para o Desenvolvimento da Primeira Infância”. O evento que faz parte do Goiás Mais Competitivo e Inovador do Governo de Goiás, aconteceu nesta quinta-feira (17) e prossegue até a sexta-feira (18).
Na ocasião estiveram presentes a secretária da Seduce, Raquel Teixeira; o representante residente da Pnud e coordenador residente das Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Niky Fabiancic; ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; Secretaria de Gestão e Planejamento-GO, Joaquim Cláudio Figueiredo Mesquita e o Secretário Nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano (SNPDH), Halim Antônio Girade.
O programa Goiás Mais Competitivo vem sendo desenvolvido desde 2016 e tem como meta aumentar o número de atendimento de crianças em seus primeiros mil dias de vidas. Atualmente o déficit local é de quase 315 mil vagas em creches e 64,8 mil em pré-escola. Os índices colocam o Estado na 22ª posição nacional no que diz respeito a crianças com até três anos frequentando creches, e na 19ª para crianças de 4 e 5 anos na pré-escola.
Como conta o coordenador da ONU, Niky Fabiancic, o programa Criança Feliz é um programa novo mas que já mostra resultados positivos. “Nós acreditamos que investir na criança é importante e fundamental para assegurar o futuro do País”. Niky Fabiancic afirma que mais de 2.500 município já aderiram ao programa com um investimento de aproximadamente R$ 113 milhões.
Segundo a secretária da Seduce, Raquel Teixeira, as mulheres vivem dois processo de gestação, sendo uma intrauterina, que são os nove meses e a gestação extrauterina, a gestação social. Para Raquel, a gestação social é o tipo de acolhimento que a criança irá ter ao longo da vida. “Nós sabemos que dependendo da forma que uma criança vem ao mundo, se ela é recebida com amor, com rejeição, se ela vai ter durantes os primeiros dias horários para a amamentação, estímulos motor, visual e sonoro. Tudo isso faz diferença em quem o adulto será”, acrescenta.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o programa visa desenvolver as competências humanas nos primeiros mil dias de vida. “Nos primeiros mil dias de vida é que o ser humano consolida a capacidade sócio emocional, suas habilidades cognitivas e depois se trabalha com o que já foi consolidado nesse período. Por isso, é muito importante as políticas públicas estarem juntas, educação com o desenvolvimento social e desenvolvimento humano”.
Segundo o ministro, os municípios de Goiás já aderiram ao programa e nenhum municípios ficará de fora. Além disso, já começaram as visitas de acompanhamento para as crianças. “Os programas do ministério são em parceria com estados e municípios. Então o Criança Feliz é bancado com recursos federais, então não há o risco que deixe de fora um município ou um estado”, acrescenta.
Leia mais sobre: Cidades