22 de dezembro de 2024
Readequação

Educação fecha 50 bibliotecas de escolas da rede municipal de Goiânia

A previsão é que com a readequação na rede municipal sejam providenciadas ao menos 2 mil vagas para crianças de até 2 anos
Até ano que vem, Prefeitura deve construir mais 20 Cmeis em Goiânia. (Foto: Arquivo/DG)
Até ano que vem, Prefeitura deve construir mais 20 Cmeis em Goiânia. (Foto: Arquivo/DG)

Cerca de 50 bibliotecas de escolas públicas de Goiânia estão sendo fechadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para a instalação de novas salas de aula que serão destinadas para alunos de 4 a 5 anos que frequentam Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e serão remanejadas. As informações são de O Popular.

A previsão, segundo o titular da SME, Wellington Bessa, é que com a readequação na rede municipal sejam providenciadas ao menos 2 mil vagas para crianças de até 2 anos em Cmeis, onde atualmente existe uma maior demanda, e outras 3 mil vagas para a educação infantil.

Com essa nova mudança, muitas famílias reagiram de forma negativa. A chefe de gabinete da SME, Débora Quixabeira, já era esperado estas reações. ”Por isso anunciamos com antecedência para que elas possam se organizar. Não é justo ter salas ociosas enquanto há crianças na fila de espera”, destaca.

Ainda nesta semana, a SME conclui o estudo que definirá o número de vagas que serão ampliadas na educação infantil e ensino fundamental de Goiânia.

Atualmente a rede de ensino municipal de Goiânia possui 178 escolas com 84.418 alunos matriculados. Nos Cmeis e Centros de Educação Infantil (CEIs), estão matriculadas 23.930 crianças. De acordo com Rogério Cruz, durante celebração de aniversário de Goiânia, em 2023 serão construídos cerca de 20 novos Cmeis em 14 bairros da capital.

Segundo Débora Quixabeira, o estudo da rede aponta os locais com fila de espera em Cmeis e mostram ainda a idade com maior demanda. Portanto, de acordo com ela, está sobrando vagas para a faixa etária de 4 a 5 anos, 705 vagas disponíveis para crianças nessa faixa etária. ”Não é justo ter fila de espera de mães que não conseguem cuidar de seus filhos de 2 e 3 anos e ter vaga ociosa”, completa.


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