Foi autorizado pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), concurso público para a área de Educação. Serão abertas 1 mil vagas, sendo 900 para professores de Matemática, Química e Física e 100 para o quadro administrativo de nível superior. O anúncio foi feito pela secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, em reunião com o Sintego.
Segundo Raquel Teixeira, trata-se do início de um processo maior. “À medida em que formos substituindo os professores que estão fora de sua área de atuação, poderemos definir qual é o déficit real que temos e novos concursos serão realizados”, explicou.
Publicação do Edital
O edital deve ser publicado até o mês de junho. A secretária adiantou que o processo já está na Escola de Governo e até a próxima semana estará definida a instituição que ficará responsável pela organização do concurso. Segundo ela, esse é o primeiro passo para resolver a questão dos contratos temporários.
Histórico
Há mais de um ano a realização do concurso tem sido discutida pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce). Em fevereiro do ano passado, a secretária Raquel Teixeira havia explicado que o governo estadual faria concurso público para contratação de professores para atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Em junho ela voltou a destacar a intenção do governo em fazer o concurso. Em julho ela repetiu a afirmação.
Reajuste salarial
Além da realização de concurso público, outros pontos também foram tratados na reunião entre Raquel Texieira e o Sintego, entre eles o reajuste salarial para os contratos temporários. Raquel Teixeira informou que o governo autorizou um índice para repor a inflação. “Estamos trabalhando com duas simulações para ver o que é possível fazer dentro das limitações financeiras do Estado, mas considero isso uma sinalização muito importante para que outras melhorias possam ser anunciadas”, destacou.
Piso
A atualização do Piso Salarial Nacional e o Plano de Carreiras dos Administrativo também foi outro assunto em pauta. Raquel Teixeira avaliou que ambas as questões são desafiantes e que precisam ser resolvidas. Foi destacado que os dois pontos já estão sendo analisados por uma comissão que inclui a Seduce e as secretarias da Fazenda e Planejamento, já que impactam diretamente na Previdência. “Estamos fazendo todo o empenho possível para encontrar logo uma solução”, explicou.
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