23 de novembro de 2024
Educação

Educação aguarda aval do COE para confirmar retorno das aulas em agosto

Aulas voltarão com protocolo específico e escalonamento. (Foto: Jhonney Macena)
Aulas voltarão com protocolo específico e escalonamento. (Foto: Jhonney Macena)

A Secretaria de Educação (Seduc) aguarda um aval do Comitê de Operações de Emergência (COE) para anunciar o retorno das aulas. A reunião do colegiado que vai apreciar a solicitação e o protocolo apresentado pela pasta ocorre na tarde desta quarta-feira (15).

Pelo protocolo aprovado no Conselho Estadual de Educação (CEE), a volta seria a partir de 4 de agosto, para acolhimento de servidores. Na semana seguinte, de forma escalonada e por grupos específicos, os estudantes começariam a voltar. “Começaríamos com alunos que não tiveram acesso a nada durante a pandemia. Ficaríamos 15 dias com ele. Depois disso, vem a terceira série do ensino médio”, explicou a secretária Fátima Gavioli, em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia.

Como já antecipado pela secretária, não haverá grandes grupos nas salas de aula. “Não vai ser todo mundo na escola. Na segunda é um grupo, na terça também. O aluno que vai para a escola hoje, só volta novamente daqui oito dias”, ponderou. As aulas remotas prosseguirão até o fim do ano, afirmou Gavioli. No entanto, para validar o ano letivo e avaliar os alunos, é preciso realizar encontros presenciais, conforme explicou. “Tenho que trazê-los, principalmente para entender o que aconteceu com esse estudante durante a pandemia”, acrescentou.

O protocolo foi elaborado por um gabinete de crise que inclui, além da Seduc, CEE, conselhos municipais, membros das redes privadas e municipais de ensino. Os conselheiros estaduais fizeram ajustes e aprovaram o documento, que aguarda posicionamento do COE.

Auxílio alimentação

Gavioli também reforçou que a Seduc não pagará mais parcelas do auxílio alimentação. O último depósito, referente a junho, já foi feito. A partir de agosto, o governo entregará kits a todos os estudantes, não apenas os de baixa renda.

Conforme a secretária, cada kit custa cerca de R$ 25 ao governo e virá com alimentação básica, como arroz, feijão, óleo, macarrão, entre outros. Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com complemento do governo estadual.


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