Rio – O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o PMDB, partido do qual faz parte, não defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “O meu partido não defende impeachment, defende uma agenda para o País, para que cada vez mais seja fortalecida a transparência. “Não defendemos a política do quanto pior melhor”, afirmou.
Ele se disse pessoalmente otimista e que não acredita em um possível afastamento da presidente. “O Brasil tem maturidade democrática suficiente para fazer os ajustes na sua legislação, ajustes contábeis”, disse o ministro. Em sua opinião, o Tribunal de Contas da União (TCU) deve definir uma nova “parametrização contábil” ao analisar os gastos do governo federal.
Nesse ponto, “há questões que o Congresso deve tratar”, disse o ministro, que defendeu uma participação mais efetiva da Câmara e do Senado na apreciação das contas do governo federal, mas não detalhou como isso deveria acontecer.
As contas da União de 2014 estão sendo questionadas pelo TCU e, se rejeitadas, poderão fortalecer a oposição, que defende o impeachment de Dilma. Pela manhã, Braga esteve com o ministro relator do processo de apreciação dos gastos de 2014, em visita à subestação de energia que atenderá às estruturas onde acontecerão as Olimpíadas de 2016.
Segundo o ministro, nada foi conversado sobre as contas da União, embora ele tenha participado da articulação para que o governo ganhasse mais tempo para se defender dos questionamentos do TCU.
(Estadão Conteúdo)
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