22 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 04/06/2021 às 12:15

Editais da Lei Aldir Blanc contemplarão minorias e segmentos tradicionalmente esquecidos

O artista pirenopolino Sergio Pompeo foi um dos contemplados pelos editais da Aldir Blanc em 2020, e doou uma obra de sua autoria à Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Pirenópolis. Foto: Secult Goiás
O artista pirenopolino Sergio Pompeo foi um dos contemplados pelos editais da Aldir Blanc em 2020, e doou uma obra de sua autoria à Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Pirenópolis. Foto: Secult Goiás

O lançamento dos editais da segunda fase da Lei Aldir Blanc estão previstos para o próximo dia 15 de junho. Desta vez, serão contemplados também segmentos tradicionalmente esquecidos, de acordo com o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult-Goiás, Nilson Jaime.

Em entrevista ao Diário de Goiás, nesta sexta-feira (4), o superintendente afirmou que 20 editais foram preparados pela Secult-Goiás, com propostas voltadas para os direitos humanos, comunidade LGBTQI+, mulheres, pessoas em situação de rua, juventude carcerária, cultura negra, povos originários indígenas, quilombolas e calungas, dentre outros.

“Além dos editais tradicionais como teatro, música, artes visuais, nós procuramos também atender aquelas atividades, aqueles segmentos que normalmente são esquecidos historicamente. Estamos tentando fazer uma correção histórica”, explicou Nilson Jaime, acentuando que essa é uma determinação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e do secretário da Cultura, César Moura.

O superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult-Goiás ponderou que os R$ 50 milhões da Lei Aldir Blanc contemplarão milhares de artistas goianos. “Em torno de 2.400 – 2.500 projetos aprovados, sendo 1.000 específicos para artesanato. A gente acredita que serão contemplados, diretamente, cerca de 15 mil artistas”, declarou.

Mapa Goiano

As inscrições cadastrais já podem ser realizadas por artistas de todo o Estado, por meio da plataforma Mapa Goiano, na categoria agente. Após a realização do cadastro prévio obrigatório, o artista fica apto a apresentar o seu projeto.

“Feito esse cadastro, quando abrir o edital, os projetos são preparados e, com o cadastro, inscritos”, destaca Nilson Jaime. “É importante fazer o cadastro no mapa goiano, porque todos os projetos serão no mapa, que já conta hoje com mais de 10 mil cadastros”, ressalta.

De acordo com o escritor e radialista Paulo Rolim, se trata de um cadastro simplificado. “É simples, é rápido. Você faz o cadastramento e a partir disso você está apto a pleitear os projetos dentro da sua área. Então o mapa goiano vem para mensurar, saber quem e para credenciar as pessoas para estarem aptas a apresentar seus projetos”, declara.

Geração de Empregos

De acordo com a Secult-Goiás, os três editais da Lei Aldir Blanc lançados no ano de 2020 beneficiaram mais de 1.530 projetos em todo o Estado. Com os novos 2.500 projetos, a estimativa da pasta é que mais de 15 mil empregos sejam gerados direto e indiretamente.


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