Os dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central, apontam que Goiás cresceu 5,4% no 3° trimestre de 2022, comparado com o mesmo período do ano passado. O número representa o maior avanço dos últimos 10 anos, o maior crescimento desde 2012.
O IBCR é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Conforme o índice, Goiás está na dianteira do crescimento econômico do país. No ranking nacional, o Estado é seguido por Amazonas (4,6%) e Bahia (4,2%).
A posição é resultado do bom desempenho dos setores de Serviços (9,1%) e Indústria (1,6%), no acumulado do ano, até o terceiro trimestre de 2022. Os valores superam o desempenho nacional que ficou em 8,6% e -1,1%, respectivamente.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, reforçou que os números são reflexo das ações de recuperação pós-pandemia. “Todas as ações estruturantes e de recuperação fiscal empreendidas no período da pandemia permitiram ao Governo de Goiás criar um ambiente propício para o crescimento sustentável de segmentos essenciais como os de Serviço, Indústria e Agropecuária, como os recentes índices têm evidenciado”, destaca.
Além do destaque na economia, Goiás também apresenta bons resultados em relação ao emprego formal. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontou que foram gerados no Estado mais de 102.791 mil empregos, até outubro de 2022. Em divisão de setores, foram 10.061 empregos na Agropecuária, 15.404 no Comércio, 14.502 na Construção, 14.665 na Indústria e 48.159 em Serviços. A taxa de desemprego atingiu o menor patamar em 8 anos.
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