O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no estado, em Goiás atingiu R$ 195,68 bilhões em 2018. Com isso o estado obteve o resultado em volume apontando variação de 1,4%, em relação a 2017, 2,3%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com o IBGE, a economia goiana cresceu pelo segundo ano consecutivo (2017 e 2018), portanto se recuperando das quedas dos dois anos anteriores a esses — em 2015 com retração de -4,3% e 2016 com -3,5%.
A Agropecuária e o setor de Serviços foram os que contribuíram para a variação positiva do PIB. Os números mostram que Goiás continua como a 9ª maior economia no Brasil e a 2ª da Região Centro-Oeste, atrás somente do Distrito Federal (3,6%).
A Agropecuária em Goiás apresentou variação em volume do Valor Adicionado Bruto de 1,8% em 2018, bem abaixo dos 19,2% em 2017. O total das atividades agropecuárias participou com 11,3% da economia do estado em 2017, e passou a representar 11,4% em 2018. A atividade de Produção florestal, pesca e aquicultura, segundo o IBGE, foi a que mais contribuiu para o desempenho do ano, com 3,6%. Apesar da variação positiva em todas as atividades, o crescimento da Agropecuária foi inferior ao de 2017, devido principalmente à Agricultura. Esta atividade, apesar da variação positiva de 1,8%, teve seu acréscimo em volume parcialmente limitado pela queda na produção de cereais, principalmente milho, feijão e arroz.
As atividades industriais também apresentaram recuo em volume de 1,2% na comparação com 2017, e vieram numa queda no Valor Adicionado Bruto pelo terceiro ano consecutivo: em 2015 de 24,5%, 22,9% em 2016, 21,7% em 2017 e chegando em 20,8% em 2018. As áreas que ajudaram a puxar esses números pra baixo foram da Indústria de Transformação (-3,9%), Indústria Extrativas (-2,6%) e Construção (-1,6%). Em Indústrias de transformação, por exemplo, a queda deu-se devido à redução na fabricação de bebidas, fabricação de álcool e biocombustíveis e fabricação de produtos químicos, já na Indústrias extrativas, a retração foi motivada pela extração de minerais metálicos não-ferrosos, devido ao minério de cobre. Na Construção, por sua vez, a queda justificou-se pela redução das obras de infraestrutura.
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