14 de novembro de 2024
Joio do trigo

“É preciso separar o terrorismo bolsonarista da agricultura brasileira”, diz articulador do movimento Agro pela Democracia

O produtor que apoiou Lula (PT), no segundo turno das eleições e participou dos trabalhos na transição explicou que é preciso separar joio do trigo
Rodrigo Zani, articulador do Movimento Agro pela Democracia (Foto: Acervo Pessoal)
Rodrigo Zani, articulador do Movimento Agro pela Democracia (Foto: Acervo Pessoal)

O produtor e presidente do Sindicato Rural de Nerópolis, Rodrigo Zani, que também é articulador do movimento Agro pela Democracia, ao Diário de Goiás, condenou a invasão de extremistas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo (08/01).

Apesar de setores do agronegócio terem participação no financiamento dos atos, Zani destaca que são uma ‘minoria ínfima’ perto da magnitude do segmento. “É preciso separar o terrorismo bolsonarista da agricultura brasileira. O produtor rural e o agronegócio brasileiro está focado na missão de produzir alimento de qualidade para o Brasil e mundo”, pontuou ao DG nesta segunda-feira (09).

“Terroristas bolsonaristas é outra coisa. Mesmo que produtores rurais não representam o agronegócio”, destaca. Zani ainda pondera contundentemente. “É preciso deixar claro: esses terroristas bolsonaristas são uma minoria ínfima diante do que é o agro brasileiro”, salienta.

Zani destaca que o grupo tem articulado com produtores rurais que ainda tem afinidades com Bolsonaro. “Temos nos colocado à disposição para interlocução com esse pessoal que ainda apoia o ex-presidente. Desde à época da transição e agora, mais ainda. É preciso de uma vez por todas deixar Bolsonaro no passado e mirar o futuro. Produtor rural, pequeno, médio e grande, quer trabalhar”, explica.


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