A candidata à prefeitura de Goiânia Adriana Accorsi (PT) destacou nesta terça-feira (30), em entrevista à Rádio 730, seus projetos de governo. A prefeitável afirmou que sua prioridade é o transporte público e que está analisando proposta de subsídio para passagem do transporte na capital.
Segundo Accorsi, é preciso discutir modalidades de subsídios, pois o benefício é aplicado em outros estados. “Hoje existe em São Paulo, o subsídio para a pessoa que está desempregada, para que ela não pague por um determinado tempo a passagem. Precisa do subsídio do Poder Público Municipal, então precisamos discutir isso com coragem, ver o que é realmente possível fazer pelo município”, afirmou a candidata.
“Estou analisando essa possibilidade, porque o desemprego é um problema no nosso país, no mundo e nos nossos municípios. Precisamos apoiar essas pessoas que passam por isso, essa mãe, esse pai de família que passa por esse momento de dificuldade e de necessidade. E isso só seria possível com o apoio do Poder Público Municipal”, acrescentou.
A prefeitável conclui que são necessárias parcerias para solucionar problemas no transporte coletivo, inclusive ampliar corredores exclusivos, para que as pessoas tenham mais dignidade e um transporte mais ágil. Accorsi afirma que o transporte tem que ser tratado com prioridade.
“Nós precisamos realmente ter um transporte digno, temos que fiscalizar os contratos do transporte para que eles tenham pontualidade, que tenha uma frota nova, o contrato não pode ser visto só na hora de aumentar a tarifa, nós precisamos ter segurança no Eixo [Anhanguera], isso está no contrato e o contrato tem que ser cobrado”, ressaltou.
Sindicato de Transporte
Na semana passada o presidente do Sindicato de Transporte das Empresas (SET), Décio Caetano, informou ao Diário de Goiás que há bastante desinformação por parte dos candidatos ao pleito e as propostas são consideradas simplistas.
O presidente desconhece cláusulas no contrato que estejam sendo descumpridas. Para Décio, o problema do transporte não pode ser imputado somente às empresas. “Muito se fala que transporte é caixa preta e a história não é bem assim”, explicou.
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