07 de janeiro de 2025
Economia • atualizado em 06/01/2025 às 16:03

“É natural que as coisas se acomodem”, diz Haddad após queda do dólar

Pela manhã desta segunda-feira (6), a moeda norte-americana iniciou o dia em queda e chegou a ser cotada a R$ 6,09
Haddad destacou ainda que o cenário internacional tem influência direta na oscilação do câmbio. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).
Haddad destacou ainda que o cenário internacional tem influência direta na oscilação do câmbio. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (6) que é “natural que as coisas se acomodem”, referindo-se à recente queda do dólar. Pela manhã, a moeda norte-americana iniciou o dia em queda e chegou a ser cotada a R$ 6,09.

“A questão do dólar, a gente precisa entender isso. Tem um processo de acomodação natural e nós tivemos um estresse no final do ano passado no mundo todo, tivemos aqui um estresse também, no Brasil”, disse Haddad a jornalistas.

O ministro se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta manhã para discutir os planos do governo federal para 2025 e o Orçamento do próximo ano, que ainda aguarda votação no Congresso Nacional.

Cenário internacional e acomodação do dólar

Haddad destacou ainda que o cenário internacional tem influência direta na oscilação do câmbio. Ele citou uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post, que revelou que assessores do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, têm considerado impor tarifas apenas em importações críticas, uma postura mais moderada do que as propostas de campanha.

“Hoje mesmo o presidente eleito dos Estados Unidos deu declarações moderando determinadas propostas que foram feitas ao longo da campanha, é natural que as coisas se acomodem”, afirmou Haddad.

Sem mudanças no regime cambial

O ministro negou qualquer possibilidade de aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a saída de dólares do país. “Mas não existe discussão de mudar o regime cambial no Brasil”, reforçou.

As declarações de Haddad refletem a expectativa de que o mercado encontre equilíbrio nas próximas semanas, em meio às incertezas econômicas globais e às ações do governo brasileiro para manter a estabilidade financeira.

Com informações da Agência Brasil


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