23 de dezembro de 2024
Notícias do Estado • atualizado em 06/03/2021 às 15:25

“É inaceitável o comércio não poder abrir e o transporte coletivo continuar rodando”, afirma Fecomércio-GO

Baiochi se manifestou sobre possibilidade de Prefeituras manterem o comércio fechado (Foto: Reprodução)
Baiochi se manifestou sobre possibilidade de Prefeituras manterem o comércio fechado (Foto: Reprodução)

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, é um absurdo que os prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia permitam a circulação de ônibus entre os municípios e restrinjam por mais uma semana a atividade comercial nas cidades. Ele enviou um comunicado à imprensa no começo da tarde deste sábado (06/03).

Os prefeitos da Região Metropolitana estão em reunião desde hoje (06) pela manhã para deliberar novas medidas de contenção ao coronavírus no aglomerado urbano. A conferência se estenderá durante esta tarde com participação de representantes do Governo do Estado e do Ministério Público (MP-GO). Parte dos prefeitos ficaram inclinados em aderir a interrupção total do transporte coletivo, mas a tendência, segundo o que Baiocchi pontuou é de que as restrições sejam mantidas por mais uma semana.

“Aceitamos com indignação o momento de manter fechados por mais sete dias, mas obedeceremos porque cumprimos a lei, mas quero deixar aqui a nossa sensação de absurdo, manter o transporte coletivo funcionando, contaminando e matando pessoas que não tem leitos”, destacou o presidente da entidade.

Marcelo ainda jogou a pressão para os empresários das empresas dos ônibus, dizendo que os moradores de Goiânia e região, iriam cobrar dos que ‘mantiverem o transporte funcionando’. “É inaceitável o comércio não poder abrir e o transporte coletivo continuar rodando e isso não dá para entender. A população cobrará daqueles que mantiverem o transporte funcionando”, concluiu.

Apesar da antecipação de Baiochi, ainda não há uma definição. Fontes ouvidas pelo Diário de Goiás pontuaram que os prefeitos ficaram de fato, inclinados a suspender o transporte coletivo, mas esperam que o Governo do Estado e do Ministério Público-GO se manifestem. A reunião que foi paralisada pela manhã ficou de continuar durante a tarde, mas ainda não foi retomada.


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