09 de agosto de 2024
Brasil

“É fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF”, diz Dilma

Dilma Rousseff se reuniu com jornalistas nesta sexta-feira (15). (Foto: Ichiro Guerra)
Dilma Rousseff se reuniu com jornalistas nesta sexta-feira (15). (Foto: Ichiro Guerra)

Durante café-da-manhã com jornalistas nesta sexta-feira (15), a presidente Dilma Rousseff (PT) falou sobre a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da crise aprovar a CPMF”, disse.

“Reequilibras o Brasil em um quadro em que há queda da produtividade implica necessariamente, a não ser que nós façamos uma fala demagógica, em ampliar impostos. Estou me referindo à CPMF”, completou.

Segundo a presidente, a Contribuição é a solução mais viável quando se referir à arrecadação do governo, por ser de “baixa intensidade” e por permitir “controle de evasão fiscal”. Além disso, o imposto também impactaria menos na inflação.

TCU

A presidenta disse ainda que o governo não errou na questão dos passivos apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) relativos a atrasos nos repasses a bancos públicos e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“O que aconteceu no final do ano é que o governo pagou tudo o que o tribunal de contas apontou que era o que o governo devia às instituições de crédito: [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] BNDES, Caixa [Econômica Federal] e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. O governo pagou isso não porque reconheça qualquer erro na questão na forma pela qual nós estávamos atuando. Por que não reconhecemos o erro? Porque a legislação não previa”, explicou.

Segundo a presidenta, “como o tribunal passou a prever”, o governo pagou os bancos públicos e as instituições. “Ao pagarmos, aumentou a liquidez dos referidos bancos e das instituições. Eles passaram a ter um dinheiro que os órgãos de controle disseram que o governo devia a eles.”

No dia 30 de dezembro, o Tesouro Nacional informou que a União pagou R$ 72,375 bilhões em passivos a bancos públicos e ao FGTS. Do total, R$ 55,572 bilhões se referem a passivos de 2014 e R$ 16,803 bilhões a obrigações de 2015. O Tesouro explicou que fez os pagamentos seguindo entendimento do TCU.

Com informações da Agência Brasil

 


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