A indústria goiana aproveitou o período de pandemia para conquistar novos mercados. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel.
À Rádio Bandeirantes Goiânia, Mabel destacou que o diálogo com o governador Ronaldo Caiado, quando anunciado o primeiro decreto que instituiu o isolamento social, em março, foi fundamental para manter a indústria goiana aberta enquanto outras fecharam e, assim, abocanhar novas fatias de mercado.
“O setor industrial de Goiás, quando iniciou o lockdown, tivemos uma discussão grande com o governador. Conseguimos que ele chegasse à conclusão de que não poderíamos fechar as indústrias. Aí Goiás começou a crescer na área industrial. Aproveitamos que outros estados pararam e conquistamos mercado. Por isso, a indústria cresceu tanto no faturamento quanto na geração de empregos”, disse.
O crescimento de quase 3% acumulado em relação ao ano passado, segundo a Fieg, também refletiu na geração de empregos. Foram 11.258 vagas abertas entre janeiro e novembro, liderando os setores da economia, à frente até mesmo da construção civil e do agronegócio.
Conforme Mabel, o único segmento industrial que sofreu queda foi o de confecções, uma vez que as lojas de roupas precisaram fechar e, portanto, não havia demanda.
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