O governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) foi homenageado nesta segunda-feira (12) pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) com a comenda do Mérito Industrial. A comenda, que se refere à atuação de Caiado no Congresso Nacional nos últimos 20 anos, foi entregue pelo presidente da entidade, Pedro Alves de Oliveira, e pelo futuro presidente, Sandro Mabel.
O governador eleito também ministrou palestra sobre “Goiás no Futuro”, em que falou sobre as perspectivas de seu mandado à frente do Estado de Goiás. Para Caiado, o país e o Estado passam por dificuldades devido ao desencanto com a política.
“Essa situação não foi levada apenas pela corrupção. Foi pela ineficiência e pelo total aparelhamento do Estado. O que precisamos é ter um pouco mais de espírito público. Precisamos ter mais solidariedade e amor ao próximo”, disse.
Reforma administrativa
Durante entrevista coletiva, o governador afirmou que fará uma reforma administrativa, aumentando o número de secretarias.
“Vou desmembrar várias Secretarias que foram vinculadas ou fundidas em uma só Secretaria. Eu vou buscar exatamente eficiência. Não adianta você criar um mapeamento de Secretarias que, na atividade meio, ou seja, as pessoas que ocupam aquelas áreas de superintendências ou pessoas que estão abaixo, estão extremamente sobrecarregadas, sem apresentar eficiência alguma e você não atinge o objetivo final”, disse.
Ainda segundo Caiado, os secretários de cada pasta, que serão escolhidos e anunciados após avaliação da situação fiscal do Estado, serão cobrados mensalmente pelos resultados desejados.
“Precisa ter uma cobrança, como nós faremos mensalmente com uma reunião de secretários, definindo metas, sabendo quais são as dificuldades, onde avançamos, onde vamos poder identificar as causas responsáveis pelo não avanço, enfim, cobrar resultado, botar ordem na casa e a partir daí caminhar para que Goiás supere os seus problemas e volte a ser o futuro do país. […] O secretariado será uma etapa seguinte, após o diagnóstico, uma avaliação detalhada de toda a situação fiscal do Estado, como também discutindo as áreas de segurança, educação, saúde, como também toda a abrangência do Estado na área de indústria”, concluiu.
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