19 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 13/02/2020 às 00:50

Doria quer custo zero em camarote e aguarda doação de comida e até de DJ

Prefeito eleito João Doria. (Foto: Tom Vieira/Agif/Folhapress)
Prefeito eleito João Doria. (Foto: Tom Vieira/Agif/Folhapress)

A Prefeitura de São Paulo recebeu sete propostas de empresas interessadas em patrocinar o camarote oficial da cidade no Sambódromo do Anhembi no Carnaval.

A gestão Doria (PSDB) pretende ter custo praticamente zero com o espaço. No ano passado, o camarote da prefeitura custou R$ 1,2 milhão aos cofres públicos.

Neste ano, segundo informa a São Paulo Turismo, a gestão tucana, por meio de permutas, pretende economizar até 90% dos custos de montagem e oferta de serviços, que seriam todos bancados pelo setor privado.

A escolha das empresas que vão patrocinar o camarote da prefeitura será anunciada na sexta-feira (17).

Segundo o edital, foram aceitas propostas que envolvem desde fornecimento de comidas e bebidas, passando por DJs, bailarinos e salão de beleza, até a montagem e decoração de todo o espaço.

Em troca, os grupos privados vão poder expor suas marcas dentro do camarote ou em convites. Fazer promoção aos convidados e ter espaço vips dentro do camarote oficial. Ou ainda, obter convites para a festa.

Dependendo da proposta apresentada, a empresa poderá ter também exclusividade do seu produto dentro do camarote oficial paulistano.

A programação oficial do Carnaval prevê que o camarote da prefeitura funcione nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro e no dia 3 de março, quando ocorre o desfile das campeãs. A capacidade diária do espaço é de 2,7 mil pessoas.Neste ano, os convidados para a festa no camarote “Espaço Cidade de São Paulo” vão pagar as bebidas e as comidas que consumirem, segundo a prefeitura.

A Prefeitura de São Paulo vai gastar por volta de R$ 30 milhões com os desfiles de todas as escolas de samba. As agremiações costumam repartir esse repasse público dependendo do grupo em que elas estão.

Neste ano, a gestão tucana cortou o prêmio dado a corte do carnaval paulistano. O Rei Momo e a rainha, que ganharam R$ 20 mil no passado, receberão agora R$ 2 mil.

O sambódromo é um dos grandes equipamentos públicos que Doria pretende vender para a iniciativa privada. Mesmo que isso ocorra, segundo o prefeito, o Carnaval vai continuar sendo feito de graça no local. (Folhapress)

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