O prefeito João Doria (PSDB) negou que a intenção da prefeitura é fazer internações em massa de viciados que frequentam a nova cracolândia na região da praça Princesa Isabel, no centro de São Paulo.
“Isso é uma falácia. Foram feitas interpretações maldosas de que haveria internações com ônibus ou vans”, afirmou o tucano.
Segundo o prefeito, a primeira opção vai ser a internação voluntária. Em segundo lugar vem a internação pedida por familiares e, em terceiro lugar, a compulsória.
Doria voltou a dizer que não haverá retrocesso nas ações em curso na cracolândia.
A secretária Eloisa Arruda, que tomou posse nesta quarta como titular da pasta de Direitos Humanos e Cidadania, afirmou que “a prefeitura não vai desistir e acolheremos essas pessoas”, afirmou.
Para Arruda, ex-secretária da Justiça do governo Alckmin entre 2011 e 2014, o que ocorre na cracolândia é uma flagrante violação dos direitos humanos.
De acordo com a prefeitura, aproximadamente 40 pessoas procuraram ajuda voluntária até agora na região da Luz. No pico do fluxo, até 900 pessoas circulam pela praça Princesa Isabel. (Folhapress)
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